Marcos Antonio C. Silva
Em tempos de desesperança, é mister romper com os pessimismos, entretanto, é igualmente necessário separar a crítica do romantismo pedagógico. A convivência com embaçamentos entre teorias e práticas educacionais,juntamente com políticas econômicas de empenho duvidoso no campo social, sugere espaços para que recontextualizações apareçam como modismos no mínimo perigosos. Nesse sentido, considerar a abordagem curricular multiculturalista como uma panacéia é um equivoco que precisamos evitar. As contribuições de Peter Mclaren certamente lançam outros desafios para uma leitura crítica das tendências pedagógicas pós-modernas, que permeiam as políticas públicas já há algum tempo, podendo servir como referência na construção de políticas educacionais críticas e de resistência.