Este artigo retoma inicialmente a conceituação do novo campo de debate que apresenta-se como intercultura, indicando as implicações para a educação intercultural. Em seguida, focaliza-se alguns desafios que a escola enfrenta hoje ao desenvolver a perspectiva intercultural, particularmente no que se refere à construção do percurso e dos saberes escolares, ao desenvolvimento da subjetividade e da intersubjetividade dos educandos e à formação dos educadores. Por fim, detém-se na discussão sobre o desenvolvimento de novas tecnologias na escola para promover processos de inclusão intercultural, indicando a necessidade de compreensão crítica do contexto tecnológico, de formação da cultura digital do professor e de produção colaborativa do conhecimento. São apresentadas possibilidades já em prática atualmente que geram ressignificações e propostas alternativas aos modelos de mercado.