A fim de garantir condições mínimas de acesso e permanência dos alunos com alguma deficiência nas salas de aula comuns do ensino regular, muitos sistemas de ensino têm recorrido à contratação de monitores para realizar o acompanhando dos educandos com necessidades educacionais especiais no cotidiano escolar. Essa nova função, entretanto, parece mal compreendida, gerando situações de exclusão velada. Por isso, o objetivo deste trabalho é justamente refletir sobre como tem se caracterizado a prática desses profissionais no sistema municipal de ensino de Paranaíba (MS), tomando por base os dados de questionário aberto aplicado junto a uma amostra de cinco monitores. Pela análise dos dados, percebe-se que os monitores, também chamados de auxiliares, privilegiam a socialização dos alunos que lhe são confiados, mantendo uma relação distante com a coordenação pedagógica e mesmo com os professores regentes, o que ratifica a ideia de uma inclusão excludente.