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Yicel Nayrobis Giraldo Giraldo, Alexander Ruiz Silva
El texto presenta una revisión, caracterización y discusión del concepto de solidaridad en el ámbito de la filosofía práctica, desde las perspectivas de Richard Rorty, Karl-Otto Apel y Axel Honneth. Se pretende, de este modo, tematizar sus alcances y limitaciones en dinámicas y procesos sociales que suelen obtener legitimidad de orientaciones morales fundamentadas en principios de justicia e igualdad. Aunque se trata de enfoques distintos y, en algunos casos, diametralmente opuestos, que apuntan, bien a la ampliación práctica del círculo ético (Rorty), bien a la fundación normativa de la responsabilidad solidaria (Apel), bien al reconocimiento de las particularidades para la construcción de proyectos comunes (Honneth), se puede reconocer un punto de partida común en torno a la pregunta y la preocupación por la situación del otro, especialmente, de quien sufre, de aquel que nos conmina a un sentido de la responsabilidad y que nos demanda reconocimiento y valoración social de su singularidad. En consideración de las múltiples diferencias y coincidencias que se puedan sostener respecto del concepto en cuestión, aquí se afirma que el mismo permite construir o reconstruir el vínculo ético-político entre los sujetos, sobre la base de relaciones –en algunos casos asimétricas, en otros simétricas– en las que prima la búsqueda de la justicia en relación directa con el aminoramiento del sufrimiento humano.
O texto apresenta uma revisão, caracterização e discussão do conceito de solidariedade no âmbito da filosofia prática, desde as perspectivas de Richard Rorty, Karl-Otto Apel e Axel Honneth. Se pretende, deste modo, tematizar seus alcances e limitações em dinâmicas e processos sociais que geralmente optem legitimidade de orientações morais fundamentadas em princípios de justiça e igualdade. Embora tratasse de enfoques distintos e, em alguns casos, diametralmente opostos, que apontam, bem à ampliação pratica do circulo ético (Rorty), bem à fundação normativa da responsabilidade solidaria (Apel), bem ao reconhecimento das particularidades para a construção de projetos comuns (Honneth), pode-se reconhecer um ponto de partida comum em volta à pergunta e a preocupação pela situação do outro, especialmente, de quem sofre, daquele que nós leva a um sentido da responsabilidade e que demanda em nós reconhecimento e valoração social da sua singularidade. Em consideração das múltiples diferenças e coincidências que possam manter respeito do conceito em que estão, aqui se afirma que o mesmo permite construir o reconstruir o vinculo ético-político entre os sujeitos, sob a base de relações –em alguns casos assimé- trica, em outros simétrica– nas que o mais importante é a procura da justiça em relação direta com a diminuição do sofrimento humano.
This text presents a review, characterization and discussion of the concept of solidarity in the field of practical philosophy, from the perspectives of Richard Rorty, Karl-Otto Apel and Axel Honneth. It attempts to materialize its scope and limitations in dynamic and social processes often validated through moral inclinations based on principles of justice and equality. Although dealing with distinct –and, in some cases, diametrically conflicting– approaches aiming at the practical extension of the ethical field (Rorty), at the regulatory foundation of joint responsibility (Apel), at the acknowledgment of peculiarities for the construction of common projects (Honneth), a common starting point may be identified around the question and concern for the situation of the other, especially those who suffer, those compelling us to develop a sense of responsibility, those who demand from us recognition and social worth of their uniqueness. In consideration of the multiple differences and coincidences which may be stated concerning the concept in question, it is hereby stated that the very same concept allows building or rebuilding the ethical-political bond among subjects, on the basis of relations –sometimes asymmetrical, sometimes symmetrical– where the search for justice, in direct relation with the reduction of human suffering, plays a prevailing role
