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La Gran Estrategia Argentina en los tiempos de la Transición hegemónica: China, realismo periférico e importaciones militares Este trabajo aplica la teoría del realismo periférico al análisis de las oportunidades abiertas a la Argentina gracias al ascenso de China, que ya es un importador más importante de Argentina, Brasil y Chile que Estados Unidos. Parte del supuesto de que es ventajoso que una potencia hegemónica como Estados Unidos, cuya economía no se complementa bien con la de Argentina, sea reemplazada por una potencia que se complementa mejor. Nos recuerda que Argentina es un notable caso de movilidad estatal descendente, y que su decadencia se acentuó debido a dos circunstancias históricas principales: su neutralidad durante la Segunda Guerra Mundial, y la Guerra de Malvinas de 1982. Al adoptar estas políticas, las dirigencias argentinas demostraron no comprender el verdadero orden interestatal, cuya estructura es incipientemente jerárquica: hay unos pocos forjadores-de-reglas; una mayoría de tomadores-de-reglas, y un puñado de Estados-rebeldes. El estudio concluye que las rebeldías argentinas le valieron al país una degradación colosal, por la cual actualmente ha perdido su capacidad para defenderse frente a vecinos que no son grandes potencias. Los cambios en el orden mundial pueden ayudarle a recuperar el estatus perdido, pero siempre que consiga establecer una buena relación con China.
This paper applies peripheral realist theory to the analysis of the opportunities open to Argentina as a result of the ascent of China, which is already a more important importer of Argentina, Brazil and Chile than the United States. It assumes that the decline of a superpower that does not complement itself well with Argentina’s, and its replacement by a power that needs part of its production, is beneficial to its interests. It reminds us that Argentina is a case of declining state mobility, and that its decay was accentuated by two main historical policies: its neutrality during World War II, and the Falkland/Malvinas War of 1982. These policies showed that its leadership did not understand how the interstate order works. Indeed, world order is hierarchical: a handful of states are rule-makers; a great many are rule-takers; and another handful are rebels. The study concludes that Argentina’s rebellions are mainly to blame for its notable degradation, whereby it has lost its capacity to defend itself vis-à-vis neighbors that are not great powers. The new changes in world order, however, could help it recover its lost status, so long as it develops an adequate relation with China. The study concludes that Argentina’s rebellions are mainly to blame for its degradation, whereby it has to-date lost its capacity to defend itself vis-à-vis neighbors that are not great powers: a quasi-protectorate. The new changes in the world order, however, could help it recover its lost status, so long as it develops a modus vivendi with China.
A Grande Estratégia argentina nos tempos da transição hegemónica: China, realismo prefiférico e importações militares Artigo que se aplica a teoria do realismo metodologicamente periférico para a análise das possibilidades de abrir para a Argentina graças a ascensão da China, maior importador de Argentina, Brasil e Chile que os EUA. O alvo vai mostrar como a potência hegemônica americana, está sendo substituído pela China. A Argentina é um caso de mobilidade descendente de Estado, e seu declínio acentuou-se por causa de duas principais circunstâncias históricas: a neutralidade Argentina durante a segunda guerra mundial e a guerra das Malvinas de 1982. Adotando essas políticas, a liderança Argentina mostrou não entender a verdadeira ordem da interestadual. A propósito, sua estrutura é hierárquica incipientemente. Na ordem entre os Estados, existem alguns fabricantes-de-regras (energia necessária para impor regras e quebrá-los); decisão fabricantes-de-regras (a grande maioria dos Estados-Membros) e um punhado de Estados-rebeldes (que, sem o poder de impor regras, recusar-se a seguir o estabelecido). O estudo conclui que as rebeliões argentinas ganhou o país uma degradação colossal, que atualmente tem perdido sua capacidade de se defender contra os vizinhos que não são grandes potências: um quase protetorado. Mudanças em ordem mundial podem ajudá-lo a recuperar o status perdido através de um modus vivendi com a China.
