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Alexander Araya López
Este artículo pretende introducir el debate acerca de la incompatibilidad del proyecto de la “ciudad espontánea” y la ciudad racional-normativa-hegemónica erigida en nuestras sociedades capitalistas contemporáneas, incrustadas entre procesos globales y locales. Considerando las reflexiones acerca de la ciudad y de la revolución espacial planteadas por Lefebvre, este texto resume algunas de las tendencias actuales del urbanismo y la arquitectura que apuntan a la creación de “espacios seguros” y que constituyen, de hecho, una mercancía disponible solamente para ciertos grupos afluentes de una sociedad dada. Cuestionando las soluciones ortodoxas y comerciales al problema de la delincuencia y la criminalidad en los escenarios latinoamericanos, este artículo reafirma la necesidad de una crítica amplia a los procesos de construcción y representación del crimen, a sus geografías y sus causas sociales.
This article aims to introduce the debate about the incompatibility of the “spontaneous city” as a project and the rational-normative-hegemonic city erected in our contemporary capitalist societies, embedded in global and local processes. Considering the reflections about the city and the spatial revolution remarked by Lefebvre, this paper summaries some of the current tendencies in the urbanism and the architecture that aim to create “secure spaces” and that constitute, indeed, a new commodity available only to wealthy groups of a given society. By questioning orthodox and commercial solutions to the problem of the delinquency and the criminality in Latin American scenarios, this article reaffirms the necessity of a broad critique to the process of construction and representation of crime, its geographies and its social causes.
Este artigo pretende introduzir o debate a respeito da incompatibilidade do projeto da “cidade espontânea” e a cidade racional-normativa-hegemónica erigida em nossas sociedades capitalistas contemporâneas, incorporadas entre processos globais e locais. Considerando as reflexões a respeito da cidade e da revolução espacial propostas por Lefebvre, este texto resume algumas das tendências atuais do urbanismo e a arquitetura que apontam à criação de “espaços seguros” e que constituem, de facto, uma mercadoria disponível somente para certos grupos afluentes de uma sociedade dada. Questionando as soluções ortodoxas e comerciais ao problema da delinquência e a criminalidade nos palcos latino-americanos, este artigo reafirma a necessidade de uma crítica ampla aos processos de construção e representação do crime, a suas geografias e suas causas sociais.
