Informação empresarial: do paradigma da utilidade ao paradigma da responsabilidade social. Uma análise das empresas portuguesas

• Fernandes, Joaquim Santana ^[1]
  1. [1] ESGHT/Universidade do Algarve
• Localización: Tourism & Management Studies, ISSN-e 2182-8466, ISSN 2182-8458, Nº. 3, 2007 (Ejemplar dedicado a: Revista Encontros Científicos), págs. 53-64
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    Recently there has been an evolution of the concept of utility associated to the information made available in a compulsory and voluntarily way. It has been argued that there is an ongoing evolution from the paradigm of utility, based on accountancy data and its properties, to the paradigm of social responsibility. This social responsibility, from the perspective of the social contract, takes into consideration a vast range of users and useful data – economic, environmental and social. The Internet provides a fast channel, global and inexpensive, to reveal this information. This paper analyses the communication practices of 504 companies (the largest and the best according to the 2004 and 2005 ranking list of the EXAME magazine, grouping them together according to levels of ‘transparency’ and characterizing them according to organizational and environmental variables. Results show that the capital markets, the activity sectors and nationality are some of the variables responsible for the increase of data in circulation and potential users. These variables also account for different communication strategies.

  • português

    Assiste-se actualmente a uma evolução do conceito de utilidade associada à informação disponibilizada de forma obrigatória e voluntária pelas empresas. Defende-se a tese de uma evolução do paradigma da utilidade, centrada na informação contabilística e suas propriedades para o paradigma da responsabilidade social, que na perspectiva de contrato social, considera um vasto leque de utilizadores e informação útil – económica, ambiental e social. A internet veio disponibilizar um canal rápido, global e barato para divulgar essa informação. O presente estudo analisa as práticas de divulgação de 504 empresas (as maiores e melhores segundo o ranking da revista EXAME, anos de 2004 e 2005), agrupando-as por níveis de “transparência” e caracterizando-as com base em variáveis de natureza ambiental e organizacional. Constata-se que o mercado de capitais, os sectores de actividade e a nacionalidade são algumas das variáveis que contribuem para que as empresas alarguem o âmbito das matérias divulgadas e dos potenciais utilizadores, e se posicionem em estratégias de comunicação diversa.