La gestión de las redes de producción global se está convirtiendo en algo muy complejo. El problema fundamental ya no es dónde producir un producto, sino dónde llevar a cabo las distintas tareas individuales de producción. Las empresas de América Latina se encuentran en ambos extremos de este proceso. Se enfrentan al problema por producir sus propios productos y servicios para toda la región de América Latina y por ser sede de operaciones subcontratadas a otras empresas (concretamente, aquellas con estrategias de proximidad para dar servicio al mercado norteamericano). En este artículo se presenta un marco de trabajo que ayuda a esquematizar la evolución de las redes de operaciones globales de una empresa. El estudio se basa en un análisis detallado de cuatro empresas y en ejemplos de otras tantas (caso especialmente relevante es el de Zara). El artículo no se centra en ninguna región concreta del mundo, ya que el marco de trabajo presentado es extrapolable a todas las empresas de América Latina. A medida que esta región va más allá de ser una fuente de suministro de materias primas para el resto del mundo, los problemas de diseño, ajuste y redes de producción global merecen una atención más pormenorizada por parte de los directivos de la región.
Managing the global production network is becoming more complex. The critical issue is no longer where to produce a product but where to perform individual production tasks. Latin American companies are at both ends of this process. They face this issue for producing their own products and services for the large Latin America region and as host sites for outsourced operations by other companies—particularly those with “near-sourcing” strategies for serving the US market. In this paper I present a framework which helps charting the evolution of a firm’s global operations network. The research is based on clinical analysis of four companies and examples from a few more (a particularly relevant one is the case of Zara). While the focus in this paper is not on any specific region of the world, the framework presented here can serve as a useful guide for Latin American companies. As Latin America moves beyond being a source for supplying commodities to the outside world, the issues of how to design, and fit into, a global production network will deserve more attention from senior managers in this region.
A gestão das redes de produção global é algo que está a tornar-se mais complexo. A questão fundamental já não é onde produzir um determinado produto, mas sim onde levar a cabo as tarefas de produção individuais. As empresas latinoamericanas encontram-se em ambas as extremidades deste processo. Deparam-se com esta questão na produção dos seus produtos e serviços para a vasta região que é a América Latina e na qualidade de locais de produção para operações de subempreitada atribuídas por outras empresas (principalmente as que recorrem a estratégias de “near-sourcing” para servir o mercado dos EUA. Neste artigo, apresentamos uma base que ajuda a esquematizar a evolução da rede de operações globais de uma empresa. O estudo baseia-se numa análise detalhada de quatro empresas e em exemplos de mais algumas (um caso particularmente relevante é o da Zara). Enquanto que o ponto de focalização deste artigo não está numa região do mundo específica, a base aqui apresentada poderá ser um guia útil para as empresas latino-americanas. Numa altura em que a América Latina vai mais para além de ser apenas uma fonte de fornecimento de comodidades para o mundo exterior, a questão de como conceber e encontrar o seu lugar numa rede de produção merecerá uma maior atenção por parte dos gestores de topo desta região.