A presença de interlocutores da sociedade civil junto da acçao pública é estimulada pelas normas europeias, que reforçam o papel dos "parceiros sociais" nos vários patamares da governaçao. Para as reioes francesas, a possibilidade de associar às suas políticas a expertise e representatividade social dos grupos de interesse constitui um meio importante de legitimaçao e eficácia. O contexto regional é, todavia, pouco atractivo para os representantes da sociedade civil. Estes, com dificultade em conciliar posiçoes nos territórios e inibidos pela complexidade dos programas comunitários, preferem apostar no percurso institucional tradicional, privilegiando o relacionamento com o Estado e os departamentos. As regioes, por outro lado, vêem a nível territorial os parceiros sociais virar-se mais para as aglomeraçoes urbanas.