Proponho-me repensar o modernismo tendo em conta a afirmaçao de Homi K. Bhabha de que "cada repetiçao do signo da modernidade é diferente, específica das suas condiçoes de enunciaçao históricas e culturais". Centrando-me na obra de Carey McWilliams, procuro dar a conhecer e discutir um trabalho crítico que saliente a dimensao geopolitica do modernismo e demonstra que a modernidade nao deu, de facto, origem a um tipo único de experência nos Estados Unidos. Neste caso o contexo de Grande Depresao, enquanto configuraçao histórica e cultural específica, exige uma reformulaçao da expressao e das formas modernistas, na medida em que torna evidente que, quando a modernizaçao fracassa, emergem na sociedade americana fenómenos de desenvolvimento desigual que desafiam a definiçao de modernidade. A reflexao crítica de McWilliams antecipa configuraçoes críticas actuais das "contraculturas da modernidade" às "modernidades alternativas".