Um dos aspectos mais relevantes do modernismo, enquanto autocrítica da modernidade, é a tentativa de salvar o sujeito das prefiguraçoes normativas da razao moderna. Trata-se de uma busca identitária que implica a derrocada das construçoes establecidas da relaidade a a produçao de novas narrativas do todo que preservem o individual. O modernismo representa uma racionalidade estética subversiva e auto-consciente que tende para um modo do discurso e do pensamento que desenha o sujeito na sua relaçao com o mundo: o ensaio. Na ficçao narrativa de expressao alema do início do século XX, a confluência de modernismo e ensaísmo conduziu a híbridos textuais que desafiam uma noçao de texto fundamentada na compreensiblilidade. Diversos efeitos de espelho articulam a dissoluçao dos paradigmas epistemlógicos e estéticos tradicionais com novas soluçoes para a escritoa ficcional da realidade e do sujeito. A reflexividade ensaística surge no centro da reacçao do mdoernismo à modernidade e da redençao sincera e encenada de un Eu irremediavelmente perdido.