Como seres humanos, temos competências para organizar as nossas relaçoes, fazendo uso da guerra e de qualquer outro tipo de violência estructural, cultural ou simbólica, que suponha a marginalizaçao, exclusao e morte de uns seres humanos por outros e a degradaçao do ambiente. Mas tambén é certo que temos competências para organizar as nossas relaçoes de forma pacífica : exprimindo ternura ou carinho nas relaçoes interpessoais ou criando instituiçoes de governaçao locais, estatais ou globais que promovam relaçoes humanas baseadas na justiça e relaçoes com a natureza baseadas na sustentabilidade. Neste contexto, o desafio filosófico dos estudos para a paz é a reconstruçao normativa das nossas competências para facer as pazes.