Natalia Ferreira Rangel, Alain Hernández Santoyo, Manoel Vitor de Souza Veloso, Jefferson Andronio Ramundo Staduto
Este artículo tiene como objetivo analizar los impactos económicos de las políticas de desinformación asociadas al Sistema Único de Salud (SUS) de Brasil durante la pandemia de la Covid-19, en el período comprendido entre 2020 y 2021. En este estudio, se entiende por política de des información la promoción del tratamiento precoz, cuya ineficacia fue ampliamente confirmada por organismos internacionales, como la Organización Mundial de la Salud (OMS). Para alcanzar el objetivo propuesto, se utilizó el Análisis Exploratorio de Datos Espaciales (AEDE), con el fin de identificar y mapear los efectos económicos directos de dichas políticas. La investigación delimitó las variables como los costos relacionados con la compra de medicamentos para el tratamiento precoz, camas de UCI-Covid, adquisición de respiradores e insumos hospitalarios. Los datos fue ron obtenidos de plataformas oficiales como OpenDataSUS y ComprasGov, además de fuentes bibliográficas y documentales relacionadas con el objeto de estudio. Los resultados indican que las políticas de desinformación adoptadas generaron impactos económicos negativos en el SUS, con la aplicación de recursos públicos en tratamientos sin respaldo científico. Además de los gastos directos, se identificaron efectos indirectos, como el aumento del número de pacientes que requirieron soporte respiratorio, lo cual incrementó los costos hospitalarios. Se concluye que la desinformación, en este contexto, agravó las pérdidas financieras y comprometió la eficiencia del sistema público de salud brasileño.
Este artigo tem como objetivo analisar os impactos econômicos das políticas de desinformação associadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, durante a pandemia da Covid-19, no período entre 2020 e 2021.Entende-se por política de desinformação, neste estudo, a promoção do trata mento precoce, cuja ineficácia foi amplamente confirmada por organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para alcançar o objetivo proposto, utilizou-se a Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), a fim de identificar e mapear os efeitos econômicos diretos dessas políticas. A pesquisa delimitou as variáveis como os custos com a compra de medicamentos do tratamento precoce, leitos de UTI-Covid, aquisição de respiradores e insumos hospitalares. Os dados foram obtidos de plataformas oficiais como OpenDataSUS e ComprasGov, além de fontes bibliográficas e documentais relacionadas ao objeto de estudo. Os resultados indicam que as políticas de desinformação adotadas geraram impactos econômicos negativos ao SUS, com a aplicação de recursos públicos em tratamentos sem respaldo científico. Adicionalmente aos gastos diretos, identificaram-se efeitos indiretos, como o aumento do número de pacientes que necessitaram de suporte respiratório, ampliando os custos hospitalares. Conclui-se que a desinformação, nesse contexto, agravou os prejuízos financeiros e comprometeu a eficiência dosistema público de saúde brasileiro.
This article aims to analyze the economic impacts of disinformation policies associated with the Brazilian Unified Health System (SUS) during the COVID-19 pandemic, from 2020 to 2021. In this study, a disinformation policy is understood as the promotion of early treatment, the ineffectiveness of which has been widely confirmed by international organizations such as the World Health Organization (WHO). To achieve this objective, Exploratory Spatial Data Analysis (ESDA) was used to identify and map these policies’ direct economic effects. This research defined variables such as early treatment medication purchase-related costs, COVID-19 ICU beds, respirator acquisitions, and hospital supplies. Data were obtained from official platforms such as OpenDataSUS and ComprasGov, as well as bibliographic and documentary sources related to the study. Results indicate that the disinformation policies adopted generated negative economic impacts on the SUS, with the use of public resources on treatments without scientific support. In addition to direct expenses, indirect effects were identified, such as an increase in the number of patients requiring respiratory support, which increased hospital costs. It is concluded that disinformation, in this context, aggravated financial losses and compromised the Brazilian public health system’s efficiency.