Sandra Regina Martini, Stéphani Fleck da Rosa
Este artículo analiza el derecho a la identidad como elemento central para promover la dignidad humana y la justicia social en el contexto del Mercosur. El problema de investiga-ción surge de las dificultades para garantizar los derechos de las mujeres en sociedades marcadas por desigualdades estructurales y conflictos multiculturales. El objetivo general es comprender cómo el reconocimiento de las identidades culturales y de género puede contribuir a la realización de los derechos humanos. Los objetivos específicos incluyen: re-flexionar sobre la identidad como un constructo dinámico; integrar la justicia distributiva y el reconocimiento; y evaluar las políticas públicas en los países del bloque. La hipótesis propone que la articulación entre identidad, redistribución económica y reconocimiento cultural fomenta la inclusión social y la lucha contra la violencia de género. Se utiliza una metodología cualitativa, basada en un análisis teórico y comparativo de la legislación nacional. Los resultados apuntan a avances normativos —como leyes sobre femicidio y aborto— pero también resaltan la fragilidad de las políticas públicas ante crisis como la pandemia. La conclusión es que las políticas intersectoriales y el principio de fraternidad son esenciales para abordar las desigualdades y transformar las estructuras sociales, garantizando la participación igualitaria y efectiva de las mujeres en la vida pública.
O artigo analisa o direito à identidade como elemento central para a promoção da dignidade humana e da justiça social no contexto do Mercosul. O problema de pesquisa parte das dificuldades em garantir os direitos das mulheres em sociedades marcadas por desigualdades estruturais e conflitos multiculturais. O objetivo geral é compreender como o reconhecimento das identidades culturais e de gênero pode contribuir para a efetivação dos direitos humanos. Entre os objetivos específicos, destacam-se: refletir sobre a identidade como construção dinâmica; integrar justiça distributiva e reconhecimento; e avaliar políticas públicas nos países do bloco. A hipótese propõe que a articulação entre identidade, redistribuição econômica e reconhecimento cultural favorece a inclusão social e o combate à violência de gênero. Utiliza-se metodologia qualitativa, com base em análise teórica e comparativa de legislações nacionais. Os resultados apontam avanços normativos — como leis de feminicídio e aborto — mas também evidenciam a fragilidade das políticas públicas diante de crises como a pandemia. Conclui-se que políticas intersetoriais e o princípio da fraternidade são essenciais para enfrentar desigualdades e transformar as estruturas sociais, garantindo uma participação igualitária e efetiva das mulheres na vida pública.
The article analyzes the right to identity as a central element for the promotion of human dignity and social justice within the context of Mercosur. The research problem stems from the challenges in ensuring women's rights in societies marked by structural inequalities and multicultural conflicts. The general objective is to understand how the recognition of cultural and gender identities can contribute to the realization of human rights. Among the specific objectives are: to reflect on identity as a dynamic construction; to integrate distributive justice and recognition; and to evaluate public policies in the countries of the bloc.The hypothesis proposes that the articulation between identity, economic redistribution, and cultural recognition promotes social inclusion and the fight against gender-based violence. A qualitative methodology is used, based on theoretical and comparative analysis of national legislation. The results indicate normative advances—such as laws on femicide and abortion—but also highlight the fragility of public policies in times of crisis, such as the pandemic. It is concluded that intersectional policies and the principle of fraternity are essential to address inequalities and transform social structures, ensuring equal and effective participation of women in public life.