Janaína Machado Sturza
, Cláudia Marilia França Lima Marques, Gabrielle Scola Dutra
El objetivo es crear una interconexión crítica entre el derecho humano a la salud y la mo-vilidad humana global a través de la migración. El marco teórico utilizado para articular la investigación es la Teoría Decolonial, guiada por el método hipotético-deductivo, informa-da por el análisis bibliográfico y documental. Dados los ejes entrelazados de la salud, la migración y la colonialidad, la pregunta es: ¿Puede la decolonialidad ser vista como un ca-mino para la realización del derecho humano a la salud de las mujeres trans migrantes? Es claro que la colonialidad establece un cuerpo ideal (hetero, masculino y blanco) reducido a términos binarios, utilizado como estándar para el estudio e implementación de prácticas y políticas de salud, excluyendo los cuerpos de las mujeres trans migrantes. Por lo tanto, la decolonialidad, como un movimiento de resistencia y desmantelamiento de la coloniali-dad, puede verse como un camino para deconstruir el cuerpo idealizado, contribuyendo a la realización del derecho humano a la salud de las mujeres trans migrantes.
O objetivo é fabricar uma imbricação crítica entre o direito humano à saúde e a mobilidade humana global pelas migrações. A base teórica utilizada para a articulação da pesquisa é a Teoria Decolonial, pautando-se no método hipotético-dedutivo, instruído por uma análise bibliográfica e documental. Diante do entrelaçamento entre os eixos saúde, migração e colonialidade, questiona-se: A decolonialidade pode ser vista como um caminho para a efetivação do direito humano à saúde das mulheres trans migrantes? Constata-se que a colonialidade estabelece um corpo ideal (hétero, masculino e branco) reduzido ao binário, utilizado como padrão para o estudo e a aplicação de práticas e políticas de saúde, excluindo o corpo das mulheres trans migrantes. Logo, a decolonialidade, enquanto um movimento de resistência e desmantelamento da colonialidade, pode ser vista como um caminho para desconstrução do corpo idealizado, contribuindo para a efetivação do direito humano à saúde às mulheres trans migrantes.
The objective is to create a critical connection between the human right to health and global human mobility through migration. The theoretical basis used to articulate the research is Decolonial Theory, based on the hypothetical-deductive method, informed by a bibliographic and documentary analysis. Given the intertwining between the axes of health, migration and coloniality, the question is: Can decoloniality be seen as a path to the realization of the human right to health for trans migrant women? It is clear that coloniality establishes an ideal body (hetero, male and white) reduced to the binary, used as a standard for the study and application of health practices and policies, excluding the bodies of trans migrant women. Therefore, decoloniality, as a movement resistance and dismantling of coloniality, can be seen as a path to deconstruct the idealized body, contributing to the realization of the human right to health for trans migrant women.