Jamile Moura de Lima, Sayuri Brito Ohaze, Deivison Venicio Souza, Luciana Maria de Barros Francez, Fábio de Jesus Batista
Objetivou-se comparar a eficiência do inventário florestal na estimativa de volume comercial de Eucalyptus sp., considerando os métodos por amostragem aleatória de área fixa e Prodan. O método de área fixa foi aplicado com base em diferentes tamanhos de parcelas, onde foram considerados três tratamentos: 30 (T1), 36 (T2) e 42 árvores (T3) mensuradas em 225 m², 270 m² e 315 m², respectivamente. Cada tratamento teve oito parcelas retangulares. Em Prodan, os pontos-amostrais foram instalados nas extremidades das parcelas de área fixa, sendo, no máximo, quatro pontos por amostra. Foram mensuradas as seis árvores mais próximas em cada ponto, na qual foram avaliadas quatro intensidades amostrais por parcela: um ponto (T4), dois pontos (T5), três pontos (T6) e quatro pontos (T7). Coletou-se as circunferências dos fustes de todas as árvores e os dados de cubagem rigorosa em 25 árvores abatidas. Foram estimadas as variáveis comerciais altura (Curtis) e volume (Schumacher-Hall). As análises foram feitas em linguagem R. O modelo volumétrico pode ser indicado para estimativa do volume comercial de Eucalyptus sp. (Raj²=0,9854 e SD=0,0680). Os tratamentos avaliados apresentaram semelhanças na estimativa da produção (Fcalculado=0,74 < Fcrítico=2,19, p=0,62). Todavia, a precisão do inventário foi superior para o método de área fixa quando comparado ao método de Prodan, especialmente, para o tratamento T2, com 36 árvores/parcela, sendo o mais indicado.