O presente artigo aborda as especificidades do trabalho do assistente social em cargo de gestão no Sistema Único de Assistência Social - SUAS, que é o modelo de gestão próprio da Política de Assistência Social brasileira, discutindo demandas e impasses que se tornam ainda mais desafiadores sob a égide do capitalismo neoliberal. Este trabalho é fruto de discussões e reflexões propiciadas no curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia - PPGSS/UFAM. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica sobre o tema, pela consulta de artigos, livros e legislações. A reflexão aqui apresentada demonstra as requisições impostas aos assistentes sociais inerentes ao campo da gestão no SUAS, apontando as dificuldades físico-financeiras que se apresentam no contexto de restrição de recursos para a política de assistência social. Tal contexto demandou aos assistentes sociais que desenvolvessem determinadas habilidades para além do campo da execução/implementação, mas relacionadas ao campo da formulação, gerência, monitoramento e avaliação das políticas públicas.