Carlos José de Azevedo Machado, Giana Lange do Amaral
O artigo objetiva evidenciar, no contexto político-educacional da Primeira Repúblicano Brasil(1889-1930), a importância da Ordem dos Premonstratenses de Averbode (Bélgica), ainda pouco estudada pela História da Educação,na criação e manutenção de quatro instituições de ensino secundário, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.Como referencial teórico-metodológico adotou-se a História Cultural, utilizando fontes escritas e iconográficas. Constatou-se como resultado que os Premonstratensesdesenvolveramsuas práticas e representações vinculadas:à política ultramontana e à reorganização interna da Igreja diante de seu processo de secularização no país;ao apoio da Igreja e de fiéis da Bélgica; à expansão do catolicismo pela via missionária e educacional. Sua atuação buscava atender àlegislação do ensino secundário que era voltado à formação da elite político-econômica do país