L’enseignement des sciences de la nature à l’école n’est pas une nouveauté de IIIeRépublique en France. Dès la deuxième moitié du XIXesiècle, l’accent est mis sur l’introduction effective de cet enseignement scientifique particulier que la Révolution française a imaginé mais n’a pas eu le temps de mettre en œuvre. Ainsi, le ministre de l’Instruction publique de l’empereur Napoléon III, Victor Duruy, décrète le 2 juillet 1866 que des notions de botanique doivent être désormais enseignées dans les écoles normales de manière obligatoire, dès la première année de la formation des élèves-maîtres, à l’image des autres enseignements scientifiques. L’introduction progressive de l’enseignement de la botanique entraîne alors l’élaboration de différents programmes d’études pour l’administration scolaire, des aménagements spécifiques au sein des établissements, et représente un nouveau marché lucratif pour un très grand nombre d’entrepreneurs. C’est à ces diverses conséquences que s’intéresse l’étude présentée ici
O ensino de ciências naturais nas escolas não é uma novidade da Terceira República na França. A partir da segunda metade do século XIX, dá-seênfase na introdução efetiva dessamatéria científicaespecíficaque a Revolução Francesa havia concebido, mas não teve tempo de implementar. Assim, o Ministro da Instrução Pública do Imperador Napoleão III, Victor Duruy, decretou em 2 de julho de 1866 que as noções debotânica passassema ser ensinadas nas escolas normais de forma obrigatória, desde o primeiro ano da formação dosalunos-professores, como outras matérias científicas. A introdução gradual do ensino debotânica levou ao desenvolvimento de diferentes programaspor parte da administração escolar, instalaçõesespecíficas nas escolas e representou um novo mercado lucrativo para um grande número de empresários. O estudo aqui apresentado se interessa por essas várias consequências