In the last decades, Rio de Janeiro has been the subject of projects that aim to transform it into a smart city. This article explores this attempt and, in particular, the Rio Operations Center (Centro de Operações Rio - COR). Inaugurated in 2010, this integrated center plays important roles in the public management of the city, in areas such as weather, urban mobility and public security. The question posed by the article is how to understand its performance from the theoretical framework of surveillance studies. More specifically, it addresses the central hypothesis that, by managing crisis and risks, COR combines surveillance and monitoring functions - understood, respectively, as negative and positive aspects of the use of personal information. This research is qualitative and uses literature review as its methodological basis.
Nas últimas décadas, o Rio de Janeiro tem sido objeto de projetos que buscam transformá-lo em uma cidade inteligente. Este artigo trata dessa tentativa e, principalmente, do Centro de Operações Rio (COR). Inaugurado em 2010, esse centro integrado desempenha importantes funções na gestão pública da cidade, em áreas como tempo, mobilidade urbana e segurança pública. O problema colocado pelo artigo é como compreender sua atuação a partir do referencial teórico fornecido pelos estudos sobre vigilância. Mais especificamente, parte de uma hipótese central: que, em sua tarefa de gestão de crises e riscos, o COR acaba por combinar funções de vigilância e monitoramento - compreendidas, respectivamente, como facetas negativas e positivas do uso de informações pessoais. A pesquisa tem natureza qualitativa e emprega a revisão de literatura como principal recurso metodológico.