Cristina Raquel Cedeño Núñez, Eduard Fabricio Freire Gaibor
Este trabajo estudia el proceso de declinación de competencia a favor de la justicia indígena en el Ecuador, analizando su impacto social y jurídico en los diferentes procesos judiciales y su relevancia en el reconocimiento de los derechos colectivos y los derechos individuales que el Estado debe proteger. El objetivo principal de este estudio es la investigación de cómo se llevan a cabo los procesos de declinación de competencia y su incidencia en el debido proceso. Se empleó un enfoque dogmático y crítico, junto con un análisis sociológico de los efectos sociales y culturales que implica la aplicación de la justicia indígena. Los resultados obtenidos evidencian una necesidad de implementar políticas públicas a los servidores judiciales sobre pluralismo jurídico y los alcances de la aplicación de la justicia indígena en concordancia con el debido proceso. Se concluye que la justicia ordinaria frente a la justicia indígena no es considerada como igual por jueces y fiscales, se requiere capacitación continua que garantice el reconocimiento de los derechos colectivos, además, del análisis técnico de las solicitudes de declinación de competencia.
This study examines the process of declination of jurisdiction in favor of Indigenous justice in Ecuador, analyzing its social and legal impact within various judicial proceedings and its relevance in recognizing both collective rights and individual rights that the State must protect. The primary objective of this research is to investigate how the declination of jurisdiction processes are carried out and their effect on due process. A dogmatic and critical approach was employed, along with a sociological analysis of the social and cultural effects entailed by the application of Indigenous justice. The findings reveal the need to implement public policies for judicial officers regarding legal pluralism and the scope of Indigenous justice application in accordance with due process. It is concluded that ordinary justice is not regarded as equal to Indigenous justice by judges and prosecutors; ongoing training is required to ensure recognition of collective rights, as well as technical analysis of requests for declination of jurisdiction.
Este artigo estuda o processo de declinação de jurisdição a favor da justiça indígena no Equador, analisando o seu impacto social e jurídico em diferentes processos judiciais e a sua relevância para o reconhecimento de direitos coletivos e individuais que o Estado deve proteger. O principal objetivo deste estudo é investigar como são conduzidos os processos de declinação de jurisdição e o seu impacto no devido processo legal. Utilizou-se uma abordagem dogmática e crítica, juntamente com uma análise sociológica dos efeitos sociais e culturais da aplicação da justiça indígena. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de implementar políticas públicas para os agentes de justiça em relação ao pluralismo jurídico e ao alcance da aplicação da justiça indígena em conformidade com o devido processo legal. Daqui se conclui que a justiça ordinária e a justiça indígena não são consideradas iguais pelos juízes e procuradores; é necessária formação contínua para garantir o reconhecimento dos direitos coletivos, para além de uma análise técnica dos pedidos de declinação de jurisdição.