Irene Nataly Luzuriaga Guerrero, Andrés Sebastián Panchi Cerón
La normativa ecuatoriana priorizaba la custodia materna de niños menores de doce años, basándose en estereotipos de género. La investigación analiza la evolución jurídica tras la Sentencia 28-15-IN/21 para determinar si ha fortalecido la corresponsabilidad parental. Con un enfoque cualitativo y una revisión doctrinal, normativa y jurisprudencial, el estudio evalúa los avances y desafíos en la práctica judicial ecuatoriana. Se encontró que, aunque la Corte Constitucional eliminó la preferencia materna por ser discriminatoria, aún persiste una aplicación desigual de la corresponsabilidad. La falta de una normativa específica sobre la tenencia compartida ha generado interpretaciones judiciales dispares. Sin embargo, el precedente ha abierto la puerta a valorar las capacidades parentales desde la equidad. La Sentencia 28-15-IN/21 representa un hito en el reconocimiento de la corresponsabilidad parental. Se concluye que su correcta implementación judicial y el desarrollo de una normativa complementaria sobre tenencia compartida son urgentes para consolidar un modelo legal que garantice la igualdad entre progenitores y priorice el interés superior del niño.
A legislação equatoriana deu prioridade à guarda materna de crianças com menos de doze anos, com base em estereótipos de género. Esta pesquisa analisa a evolução jurídica após o Acórdão 28-15-IN/21 para determinar se fortaleceu a corresponsabilidade parental. Utilizando uma abordagem qualitativa e uma revisão da doutrina, regulamentação e jurisprudência, o estudo avalia os avanços e os desafios da prática judicial equatoriana. Verificou-se que, embora o Tribunal Constitucional tenha eliminado a preferência materna por ser discriminatória, persiste a aplicação desigual da corresponsabilidade. A falta de regulamentação específica sobre a guarda partilhada gerou interpretações judiciais díspares. No entanto, o precedente abriu caminho para a avaliação das capacidades parentais numa perspectiva equitativa. O Acórdão 28-15-IN/21 representa um marco no reconhecimento da responsabilidade parental partilhada. Conclui-se que a sua adequada implementação judicial e o desenvolvimento de normas complementares sobre a guarda partilhada são urgentes para consolidar um modelo jurídico que garanta a igualdade entre os pais e priorize o superior interesse da criança
Ecuadorian legislation prioritized maternal custody of children under twelve years of age, based on gender stereotypes. This research analyzes the legal evolution following Ruling 28-15-IN/21 to determine whether it has strengthened parental co-responsibility. Using a qualitative approach and a review of doctrine, regulations, and jurisprudence, the study assesses the progress and challenges in Ecuadorian judicial practice. It found that, although the Constitutional Court eliminated maternal preference because it was discriminatory, unequal application of co-responsibility persists. The lack of specific regulations on shared custody has generated disparate judicial interpretations. However, the precedent has opened the door to assessing parental capacities from an equitable perspective. Judgment 28-15-IN/21 represents a milestone in the recognition of shared parental responsibility. It concludes that its proper judicial implementation and the development of complementary regulations on shared custody are urgently needed to consolidate a legal model that guarantees equality between parents and prioritizes the best interests of the child.