Júlia Santos Pinto de Sousa, Suzana Telles da Cunha Lima
, Vitória Pereira de Oliveira
, Esther Carvalho Nascimento
, Carlos Eduardo Sampaio Guedes
Las leishmaniasis son enfermedades causadas por protozoos del género Leishmania, transmitidas por flebótomos, que pueden presentarse en formas visceral, cutánea o mucocutánea. Clasificada como una enfermedad tropical desatendida, afecta a poblaciones vulnerables, especialmente en regiones empobrecidas. Esta revisión narrativa de la literatura tuvo como objetivo evaluar el conocimiento actual sobre el potencial terapéutico de extractos y compuestos de microalgas para el tratamiento de la leishmaniasis visceral. La búsqueda se realizó en las bases de datos PubMed, SciELO y Google Académico, utilizando las palabras clave Leishmania infantum, Visceral Leishmaniasis, Microalgae, Cyanobacteria, Treatment, and Extracts, así como sus combinaciones, considerando publicaciones comprendidas entre 2013 y 2024. Se priorizaron estudios originales que analizaron microalgas y cianobacterias como fuentes de compuestos bioactivos contra Leishmania infantum. Los tratamientos disponibles para la leishmaniasis visceral humana presentan limitaciones significativas, como toxicidad, resistencia parasitaria y alto costo, mientras que las opciones terapéuticas para perros son limitadas en eficacia. Las microalgas y cianobacterias destacan como fuentes prometedoras de compuestos bioactivos con actividad antiprotozoaria, mostrando eficacia comparable a algunos fármacos utilizados en tratamientos convencionales. Por lo tanto, investigar las microalgas y cianobacterias como fuentes de compuestos antileishmaniales es esencial frente a las limitaciones de los tratamientos actuales. Estos organismos presentan un alto potencial biotecnológico, aunque aún están poco explorados. La inversión en bioprospección podría revelar alternativas terapéuticas más seguras, accesibles y eficaces para abordar este desafío global de salud.
Leishmaniases are diseases caused by protozoa of the Leishmania genus, transmitted by sandflies, manifesting as visceral, cutaneous, or mucocutaneous forms. Classified as a neglected tropical disease, it disproportionately affects vulnerable populations, especially in low-income regions. This narrative literature review aimed to assess current knowledge on the therapeutic potential of microalgal extracts and compounds for the treatment of visceral leishmaniasis. The research was conducted using the PubMed, SciELO, and Google Scholar databases, employing the keywords Leishmania infantum, Visceral Leishmaniasis, Microalgae, Cyanobacteria, Treatment, and Extracts, as well as their combinations, and considering publications from 2013 to 2024. Original studies analyzing microalgae and cyanobacteria as sources of bioactive compounds against Leishmania infantum were prioritized. Current treatments for human visceral leishmaniasis face severe limitations, including toxicity, parasite resistance, and high costs, while therapeutic options for dogs are largely ineffective. Microalgae and cyanobacteria are emerging as promising sources of bioactive compounds with antiprotozoal activity, showing efficacy comparable to certain drugs used in conventional treatments. Therefore, investigating microalgae and cyanobacteria as sources of antileishmanial compounds is crucial, given the limitations of current therapies. These organisms exhibit significant biotechnological potential but remain underexplored. Investments in bioprospecting may reveal safer, more accessible, and more effective therapeutic alternatives to address this global health challenge.
As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, transmitidas por flebotomíneos, que podem se apresentar nas formas visceral, cutânea ou mucocutânea. Classificada como uma doença tropical negligenciada, afeta populações vulneráveis, especialmente em regiões pobres. Esta revisão narrativa da literatura tem como objetivo avaliar o conhecimento atual sobre o potencial terapêutico de extratos e compostos de microalgas para o tratamento da leishmaniose visceral. A pesquisa foi realizada nas bases PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando as palavras-chave Leishmania infantum, Visceral Leishmaniasis, Microalgae, Cyanobacteria, Treatment, and Extracts, bem como suas combinações, considerando publicações de 2013 a 2024. Foram priorizados estudos originais que analisaram microalgas e cianobactérias como fontes de compostos bioativos contra Leishmania infantum. Os tratamentos atuais para leishmaniose visceral humana enfrentam limitações graves, incluindo toxicidade, resistência parasitária e alto custo, enquanto as opções para cães são ineficazes. Microalgas e cianobactérias surgem como fontes promissoras de compostos bioativos com atividade antiprotozoária, apresentando eficácia comparável a alguns fármacos utilizados nos tratamentos convencionais. Assim, investigar as microalgas e cianobactérias como fontes de compostos antileishmaniais é essencial diante das limitações dos tratamentos atuais para leishmaniose. Esses organismos apresentam alto potencial biotecnológico, mas ainda são pouco explorados. Investimentos em bioprospecção podem revelar alternativas terapêuticas mais seguras, acessíveis e eficazes para enfrentar esse desafio global de saúde.