Andréa Inês Goldschmidt, Fernando José Fraga Azevedo
Actualmente, GenIA está cada vez más presente en nuestras vidas y, de esta manera, también en la educación, siendo utilizada en entornos escolares e incluso por los niños, en la construcción de literatura infantil. Este artículo pretende examinar el uso de GenIA en la producción de literatura infantil vinculada a la Ciencia. Utilizando una metodología cualitativa exploratoria, se investigaron seis narrativas generadas por dos aplicaciones de IA (Story Spark y Gamma) para el uso del Storytelling. Las historias eran del género de aventuras, las cuales involucraban actividades científicas relacionadas con los insectos y seguían los mismos tres prompts elaborados. Se realizó un análisis de contenido para estudiar el texto y las imágenes. Los resultados mostraron que la GenIA utilizada para crear las historias no fue capaz de construir narrativas libres de estereotipos o errores conceptuales. Los chatbots no presentaron equidad de género en su totalidad; y cuando hubo parcialidad, las atribuciones a los personajes permanecieron fijas, otorgando al personaje masculino un rol más exploratorio, y al femenino un rol de asistente en actividades científicas. Algunos estereotipos de los científicos se vieron reforzados por el protagonismo masculino y la necesidad de ser inteligentes, e incluso por el uso de lentes en actividades de exploración de la naturaleza en las imágenes. Los resultados indican que los profesores y los padres deben tener cuidado al orientar el uso de GenIA para los niños.
GenIA is increasingly present in our lives, and in this way also in education, being used in school environments and even by children, in the construction of children's literature. This article aims to examine the use of GenIA in the production of children's literature linked to Science. Using an exploratory qualitative methodology, six narratives generated by two AI applications (Story Spark and Gamma) for storytelling were investigated. The stories were of the adventure genre, involving scientific activities related to insects and followed the same three elaborated prompts. Content Analysis was followed to analyze the text and images. The results showed that GenIA used to create the stories was not able to construct narratives free of stereotypes or conceptual errors. The Chatbots did not present gender equity in their entirety, and when there was partiality, the attributions to the characters remained fixed, giving the male character a more exploratory role and the female character an assistant role in the scientific activities. Some stereotypes of scientists were reinforced by the male protagonism and the need to be intelligent, and even by the use of glasses in nature exploration activities in the images. The results indicate that teachers and parents need to be careful when guiding the use of GenIA for children.
Este artigo tem como objetivo examinar criticamente o uso da GenIA na produção de literatura infantil, no que se refere aos conceitos relacionados a uma temática de Ciência proposta nesta construção de narrativa e aos estereótipos dos personagens relacionados às atividades científicas desenvolvidas durante a narrativa. Usando uma metodologia qualitativa e exploratória, comparamos narrativas geradas por aplicativos de Inteligênica Artificial, específicos para o uso de contação de histórias e que além de criarem, ilustram. Todos os chatbots utilizados obedeceram aos mesmos prompts, sendo utilizados três comandos. As histórias foram do gênero aventura, envolvendo atividades científicas relacionadas aos insetos. A análise seguiu a Análise de Conteúdo, tanto para o texto, como para as imagens produzidas pela IA. Os resultados mostraram que a GenIA utilizada (Gamma e Story Start) para a criação das histórias, não foi capaz de construir narrativas infantis livres de estereótipos, nem de erros conceituais. Os chatbots não apresentaram equidade de gênero nas histórias e quando isso aconteceu, as atribuições aos personagens se mantiveram fixas, dando ao personagem masculino um papel mais explorador e ao personagem feminino um papel de assistente nas atividades científicas. Alguns estereótipos de cientistas foram reforçados, como a figura masculina, necessidade em ser inteligente, e até mesmo o uso de óculos em atividades de exploração da natureza nas imagens criadas pela IA. Os resultados desta pesquisa indicam que professores e pais precisam ser cuidadosos ao orientar o uso de GenIA para crianças.