Pedro Léo Alves Costa
El presente trabajo analiza los derechos de los pueblos originarios en el ordenamiento constitucional brasileño, desde la perspectiva del pluralismo jurídico. La investigación exploratoria, descriptiva y cualitativa utiliza un análisis bibliográfico y documental. Se concluye que el pluralismo jurídico reconoce múltiples sistemas jurídicos e influyó en el nuevo constitucionalismo latinoamericano que, a través de sus ciclos, evolucionó en cuanto a la garantía, efectividad y reconocimiento de los derechos de los pueblos originarios. La Constitución de 1988 aún se presenta tímida en este aspecto, perteneciendo al primer ciclo de este movimiento. Así, el ordenamiento brasileño necesita evolucionar normativamente en esta cuestión, tomando como ejemplos a naciones vecinas que ya están más avanzadas en la salvaguarda de los derechos relativos a los pueblos indígenas, pues ya forman parte del segundo y terceros ciclos del nuevo movimiento y adoptan, de manera más provechosa, el pluralismo jurídico en sus ordenamientos.
This work analyzes the rights of indigenous peoples in the Brazilian constitutional order from the perspective of legal pluralism. The exploratory, descriptive, and qualitative research uses bibliographic and documentary analysis. It concludes that legal pluralism recognizes multiple legal systems and has influenced the new Latin American constitutionalism which, through its cycles, has evolved in terms of guaranteeing, implementing, and recognizing the rights of indigenous peoples. The 1988 Constitution still appears timid in this aspect, belonging to the first cycle of this movement. Thus, the Brazilian legal system needs to evolve normatively on this issue, taking as examples neighboring nations that are already more advanced in safeguarding the rights related to indigenous peoples, as they are already part of the second and third cycles of the new movement and adopt legal pluralism more profitably in their legal systems.
Este trabalho analisa os direitos dos povos originários no ordenamento constitucional brasileiro, sob a perspectiva do pluralismo jurídico. A pesquisa é do tipo exploratória, descritiva e qualitativa e utiliza-se de uma análise bibliográfica e documental. Conclui-se que o pluralismo jurídico reconhece múltiplos sistemas jurídicos e veio a influenciar o novo constitucionalismo latino-americano que, através de seus ciclos, evoluiu quanto a garantia, efetivação e reconhecimento de direitos e garantias aos povos originários. A Constituição de 1988 ainda se apresenta tímida nesse aspecto, pertencendo ao primeiro ciclo desse movimento. Assim, o ordenamento brasileiro carece de evoluir normativamente quanto à esta questão, tomando como exemplos nações vizinhas que já estão mais avançadas na salvaguarda de apanágios relativos aos povos indígenas, pois já fazem parte do segundo e terceiro ciclos do novo movimento e adotam, de maneira mais profícua, o pluralismo jurídico em seus ordenamentos.