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Beatriz Bustos, Rolando Díaz, Javier Larraín, Brigitte Ortiz
Resumen: El sistema democrático en Chile establece la prioridad de la acción legislativa a la iniciativa presidencial, mientras que el parlamento sostiene su rol de colegislador y fiscalizador de la acción pública, representando a los habitantes de sus distritos en el debate legislativo. Durante la última década, el Estado ha promovido una activa política de infraestructura energética que ha derivado en que la región de O`Higgins y sus zonas rurales concentren el mayor porcentaje de los proyectos de parques fotovoltaicos. Este artículo revisa las audiencias de Ley de Lobby y sesiones de la Comisión legislativa de Minería y Energía (2014-2020) para argumentar que el proceso legislativo y de política carece de una perspectiva territorial, excluyendo las voces de habitantes y organizaciones rural. Se destaca la desconexión entre el habitar rural y la formulación de políticas, fomentando una ciudadanía fragmentada y clientelista en estos espacios.
Abstract: The democratic system in Chile establishes the priority of legislative action to the presidential initiative. At the same time, the parliament maintains its role of co-legislator and overseer of public action, representing the inhabitants of its districts in the legislative debate. During the last decade, the State has promoted an active energy infrastructure policy, resulting in the O`Higgins region and its rural areas concentrating the most significant percentage of photovoltaic park projects. This article reviews the Lobby Law hearings and sessions of the Mining and Energy Legislative Commission (2014-2020) to argue that the legislative and policy process lacks a territorial perspective, excluding the voices of rural inhabitants and organizations. It highlights the disconnection between rural habitation and policy formulation, fostering fragmented and clientelist citizenship in these spaces.
Resumo: O sistema democrático no Chile estabelece a prioridade da ação legislativa à iniciativa presidencial, enquanto o parlamento mantém o seu papel de colegislador e supervisor da ação pública, representando os habitantes dos seus distritos no debate legislativo. Durante a última década, o Estado promoveu uma política activa de infra-estruturas energéticas que fez com que a região de O'Higgins e as suas áreas rurais concentrassem a maior percentagem de projectos de parques fotovoltaicos. Este artigo analisa as audiências da Lei do Lobby e as sessões da Comissão Legislativa de Mineração e Energia (2014-2020) para argumentar que o processo legislativo e político carece de uma perspectiva territorial, excluindo as vozes dos habitantes e organizações rurais. É destacada a desconexão entre a vida rural e a formulação de políticas, promovendo uma cidadania fragmentada e clientelista nestes espaços.
