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Agustín Piaz
Resumen: Este artículo propone avanzar en el estudio exploratorio de resistencias a la tecnología nuclear en América Latina, a partir de la descripción y análisis del conflicto en torno al proyecto de construcción de una planta productora de nucleoelectricidad en la provincia patagónica de Río Negro, Argentina. La metodología de investigación es cualitativa y aborda el estudio de un caso representativo, articulando aportes de los estudios sociales de la ciencia y la tecnología y los movimientos sociales. Se identifican actores, argumentos y repertorios de acción colectiva en episodios contenciosos, así como también consecuencias y resultados de las resistencias vinculados a procesos tecnológicos y al hacer colectivo de reclamos. Se destaca la centralidad de la problemática del riesgo y las disputas por la justicia ambiental en el conflicto, junto con impactos como la cancelación del proyecto, promulgación de legislaciones antinucleares y la creación del Movimiento Antinuclear de la República Argentina.
Abstract: This article aims to advance in the exploratory study of resistance to nuclear technology in Latin America. It describes and analyzes protests against the construction of a nuclear power reactor in the Patagonian province of Río Negro, Argentina. The methodological framework is qualitative, addressing the study of a representative case and integrating contributions from the social studies of science and technology and social movements. The article identifies actors, arguments, and repertoires of collective action in contentious episodes, as well as consequences and results of resistance related to technological processes and collective claim-making. Risk perception and disputes over the environmental justice framework are highlighted, along with several impacts, such as the cancellation of the project, the promulgation of antinuclear legislation, and the formation of the Antinuclear Movement of the Argentine Republic.
Resumo: Este artigo busca avançar no estudo exploratório das resistências à tecnologia nuclear na América Latina, por meio da descrição e análise do conflito em torno do projeto de construção de uma usina produtora de energia nuclear na província patagônica de Río Negro, Argentina. A metodologia de pesquisa é qualitativa e aborda o estudo de um caso representativo, articulando contribuições dos estudos sociais da ciência e tecnologia e dos movimentos sociais. São identificados atores, argumentos e repertórios de ação coletiva em episódios contenciosos, bem como as consequências e resultados das resistências ligadas aos processos tecnológicos e às reivindicações coletivas. Destaca-se a centralidade das questões de risco e das disputas pela justiça ambiental no conflito, juntamente com impactos como o cancelamento do projeto, a promulgação de legislações antinucleares e a criação do Movimento Antinuclear da República Argentina.
