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Felipe Pino
Resumen: El despliegue de una industria de “hidrógeno verde” (H2V) se ha consagrado como una prioridad para el Estado de Chile. Ello, no solo a propósito de su potencial para catalizar la transición energética nacional, sino que también por la oportunidad económica que implicaría la exportación de dicho combustible. Buscando potenciar las ventajas geográficas que tendría Chile por sobre otros potenciales ofertes, el Estado ha intencionado del establecimiento de “condiciones habilitantes” para acelerar y asegurar el despliegue de dicha industria. Ello se ha traducido en el establecimiento de metas nacionales a través de diversas políticas públicas, y el otorgamiento de beneficios económicos y administrativos para facilitar el desarrollo de los primeros proyectos. Sin embargo, existen muy pocas medidas orientadas a prevenir los impactos socioambientales asociados a este tipo de proyectos, particularmente aquellos impactos acumulativos y sinérgicos proyectados por la gran escala y concentración geográfica de los mismos. El objetivo del presente estudio fue identificar las herramientas regulatorias utilizadas para controlar la distribución espacial de los proyectos de H2V, y su rol en el despliegue de esta industria en Chile. Los resultados muestran una limitada disponibilidad de instrumentos orientados a dicho fin, destacando el potencial de los incipientes “instrumentos de planificación energética”.
Abstract: The deployment of a “green hydrogen” (H2V) industry has become a priority for the State of Chile. This, not only because of its potential to catalyze the national energy transition, but also because of the economic opportunity that the export of such fuel would imply. Seeking to enhance the geographical advantages that Chile would have over other potential suppliers, the State has sought to establish “enabling conditions” to accelerate and ensure the deployment of this industry. This has translated into the establishment of national goals through various public policies, and the granting of economic and administrative benefits to facilitate the development of the first projects. However, there are very few measures aimed at preventing the socio-environmental impacts associated with this type of projects, particularly those cumulative and synergistic impacts projected by the large scale and geographic concentration of these projects. The objective of this study was to identify the regulatory tools used to control the spatial distribution of H2V projects, and their role in the deployment of this industry in Chile. The results show a limited availability of instruments oriented to this end, highlighting the potential of the incipient “energy planning instruments”.
Resumo: A implantação de uma indústria de “hidrogênio verde” (H2V) foi consagrada como uma prioridade para o Estado chileno. Isso se deve não apenas ao seu potencial para catalisar a transição energética nacional, mas também à oportunidade econômica que a exportação desse combustível implicaria. Em uma tentativa de aumentar as vantagens geográficas do Chile em relação a outros possíveis fornecedores, o Estado procurou estabelecer “condições favoráveis” para acelerar e garantir a implantação desse setor. Isso se traduziu no estabelecimento de metas nacionais por meio de várias políticas públicas e na concessão de benefícios econômicos e administrativos para facilitar o desenvolvimento dos primeiros projetos. No entanto, há muito poucas medidas destinadas a evitar os impactos socioambientais associados a esse tipo de projeto, especialmente os impactos cumulativos e sinérgicos projetados pela grande escala e concentração geográfica desses projetos. O objetivo deste estudo foi identificar as ferramentas regulatórias usadas para controlar a distribuição espacial dos projetos de H2V e seu papel na implantação desse setor no Chile. Os resultados mostram uma disponibilidade limitada de instrumentos orientados para esse fim, destacando o potencial dos incipientes “instrumentos de planejamento energético”.
