Identifying a judgment of content and object of merit in the pre-trial phase of 1930, derives (was) from the fact that the extinction provision was attributed (was) the nature of a substantial decision in hypothesis; this, also with respect to art. 469 c.p.p. 1988. There were different orientations on the subject. A part of the doctrine, for example, maintained that the declaration of extinction constituted a decision of merit since it presumed the finding of the absence of any causes for acquittal pursuant to art. 152, paragraph 2, c.p.p. 1930, both in fact and in law. The theory established an indisputable symmetry between knowledge and punitive duty. The provision examined, for this reason, not providing for the obligation to punish, presupposed - even if hypothetically - that the crime committed to which the extinction criminal relevance refers was identified. This orientation was believed to be supported by the comparison of this pronouncement with the resolutions of inadmissibility and non-prosecutability of the action. It was argued on the point that, while the latter sanctioned the inexistence of a valid process and, therefore, the lack of a punitive duty of the judge, the former, by eliminating this same obligation, presupposed (presupposed) its existence, and, that is, the logical reference to a crime committed. In other words, it was stated that the declaration of extinction was based on a hypothetical existence of the crime and therefore of the punishability by the judge. Conversely, in compliance with a shared doctrine, it will be demonstrated that the extinction decision is connected (was) - also in the 1988 code - to the exercise of a power of persuasion on the facts, not only to a merely hypothetical evaluation.
Identificar uma sentença de conteúdo e objeto de mérito na fase pré-processual do Código de 1930 decorria do fato de que ao provimento extintivo se atribuía natureza de decisão substancial em hipótese; isso também em relação ao art. 469 do Código de Processo Penal de 1988. Havia diferentes correntes sobre o tema. Parte da doutrina, por exemplo, sustentava que a declaração de extinção constituía decisão de mérito, pois pressupunha a verificação da inexistência de eventuais causas de absolvição previstas no art. 152, § 2º, do CPP de 1930, tanto em matéria fática quanto jurídica. Tal teoria estabelecia uma inegável simetria entre a atividade de cognição e o dever de punir. O provimento analisado, por essa razão, ao afastar a imposição da pena, pressupunha — ainda que hipoteticamente — a identificação do delito cometido, ao qual se refere a relevância penal extintiva. Esse entendimento considerava-se amparado pela comparação entre essa e as decisões de inadmissibilidade ou de impossibilidade de prosseguimento da ação penal. Argumentava-se, nesse ponto, que, enquanto estas últimas declaravam a inexistência de um processo válido e, portanto, a ausência de dever punitivo por parte do juiz, a primeira, ao suprimir tal obrigação, pressupunha justamente a sua existência — ou seja, uma referência lógica a um crime efetivamente cometido. Em outras palavras, afirmava-se que a declaração de extinção se fundamentava na existência hipotética do delito e, por conseguinte, da punibilidade pelo juiz. Em sentido contrário, em consonância com doutrina que se mostra mais adequada, demonstrar-se-á que a decisão extintiva se vincula — inclusive no Código de 1988 — ao exercício de um juízo de convencimento sobre os fatos, e não apenas a uma avaliação meramente hipotética.
Individuare una sentenza di contenuto e oggetto di merito nella fase predibattimentale del 1930, deriva (va) dal fatto che al provvedimento estintivo si attribui(va) la natura di decisione sostanziale in ipotesi; ciò, anche rispetto all’art. 469 c.p.p. 1988. Diversi erano gli orientamenti sul tema. Una parte della dottrina, ad esempio sosteneva che la declaratoria di estinzione costituiva una decisione di merito poiché presumeva il riscontro dell’assenza di eventuali cause di proscioglimento ex art. 152, comma 2, c.p.p. 1930, sia in fatto sia in diritto. La teoria stabiliva una indiscutibile simmetria tra cognizione e dovere punitivo. Il provvedimento esaminato, per tale motivo, non prevedendo l’obbligo di punire, presupponeva - sia pure in ipotesi - che venisse individuato il reato commesso cui si riferisce la rilevanza penale estintiva. Questo orientamento, si riteneva supportato dal confronto di questa pronunzia con le delibere di improcedibilità e improseguibilità dell’azione. Si argomenta(va) sul punto che, mentre queste ultime sancivano l’inesistenza di un valido processo e, quindi, la mancanza di un dovere punitivo del giudice, la prima, elidendo questo stesso obbligo, ne presuppone(va) per ciò stesso l’esistenza, e, cioè, il riferimento logico ad un reato commesso. In altre parole, si affermava che la declaratoria di estinzione si basasse su una esistenza ipotetica del reato e dunque della punibilità da parte del giudice. Viceversa, in adesione a condivisibile dottrina, sarà dimostrato che la decisione estintiva si connette (va) - anche nel codice del 1988 - all’esercizio di un potere di convincimento sui fatti, non solo ad una valutazione meramente ipotetica.