Augusto Javier Mosquera Blanco
En el proceso penal resulta discutida la aplicación de la teoría de la carga de la prueba, a la luz de la presunción de inocencia. En particular, en el ámbito de las circunstancias de exención, atenuación o extinción de la responsabilidad criminal se debate si deben ser acreditadas por la defensa o refutadas por la acusación. El presente artículo pretende dar respuesta a esta cuestión: ¿qué parte procesal ha de asumir la carga de la prueba al respecto y con qué estándar probatorio? Tras una introducción a los aspectos debatidos, se analizará la posición de la doctrina y de la jurisprudencia españolas. Finalmente, se ofrecerá una toma de posición dentro del debate analizado.
In criminal proceedings, the application of the theory of the burden of proof is discussed, considering the presumption of innocence. In the circumstances of exemption, mitigation or extinction of criminal responsibility (defences), it is debated whether they should be proven by the defense or refuted by the prosecution. This article aims to address this issue: which party must assume the burden of the proof regarding these circumstances, and which standard of the proof must be met? After an introduction to the aspects discussed, the position of Spanish doctrine and jurisprudence will be analyzed. Finally, a personal conclusion regarding the debate will be provided.
No processo penal, discute-se a aplicação da teoria do ônus da prova à luz do princípio da presunção de inocência. Em especial, no que se refere às circunstâncias de exclusão, atenuação ou extinção da responsabilidade penal, debate-se se devem ser comprovadas pela defesa ou refutadas pela acusação. O presente artigo tem como objetivo responder a essa questão: qual das partes processuais deve assumir o ônus da prova nesse âmbito, e com qual padrão probatório? Após uma introdução aos aspectos controvertidos, será analisada a posição da doutrina e da jurisprudência espanholas. Por fim, será apresentada uma posição fundamentada no interior do debate examinado.