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Brasil
Se trata de un estudio bibliográfico descriptivo basado en las experiencias y resultados de dos proyectos de lectura desarrollados en cárceles de Minas Gerais, relatados en los trabajos de Baquim; Oliveira; Arruda (2020) y Pimenta Júnior (2022). El objetivo fue analizar y describir los desafíos enfrentados en la implementación de la lectura literaria como proceso de resocialización de las personas privadas de libertad. Para ello, se buscó resaltar la importancia de la alfabetización literaria para que la experiencia de la lectura literaria se convierta en un instrumento humanizador y de (re)construcción posible del ser humano. El marco teórico utilizado fueron las ideas de Cândido (2011), Cosson (2020; 2021) y Petit (2009), integradas con las proposiciones de Jauss (1994) e Iser (1996), sobre la Estética de la Recepción. Los resultados obtenidos muestran los obstáculos que interfieren en la implementación de la lectura literaria en el ámbito penitenciario, así como los intermediarios que limitan la adhesión voluntaria de las personas en privación de libertad a proyectos de remisión de penas y otras actividades de lectura literaria. Sin embargo, reconocemos la posibilidad de que la lectura literaria ayude a las personas privadas de libertad a establecer una relación significativa con lo que leen y a convertirse en lectores, además de actuar en el proceso de resocialización.
This is a descriptive bibliographical study based on the experiences and results of two reading projects developed in prisons in Minas Gerais, reported in the works by Baquim; Oliveira; Arruda (2020) and Pimenta Júnior (2022). The aim was to analyse and describe the challenges faced in implementing literary reading as a process of re-socialization of people deprived of their liberty. To this end, we sought to highlight the importance of literary literacy so that the experience of literary reading can become a humanizing instrument and a possible (re)construction of the human being. The theoretical framework used were the ideas of Cândido (2011), Cosson (2020; 2021) and Petit (2009), integrated with the propositions of Jauss (1994) and Iser (1996), about the Aesthetics of Reception. The results obtained show the obstacles that interfere with the implementation of literary reading in the prison setting, as well as the intermediaries that limit the voluntary adherence of people in deprivation of liberty to sentence remission projects or other literary reading activities. However, we recognize the possibility of literary reading contributing to people deprived of their liberty establishing a meaningful relationship with what they read and becoming readers, as well as acting in the process of resocialization.
Tratando-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho descritivo, este estudo partiu das experiências e dos resultados de dois projetos de leitura, desenvolvidos em estabelecimentos prisionais mineiros, relatados nos trabalhos de Baquim; Oliveira; Arruda (2020) e Pimenta Júnior (2022). O objetivo proposto foi analisar e descrever os desafios enfrentados na implementação da leitura literária como processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade. Para tanto, buscou-se evidenciar a importância do letramento literário para que a experiência da leitura literária possa se constituir num instrumento humanizador e de possível (re)construção do ser humano. Foram utilizados como referencial teórico as ideias de Cândido (2011), Cosson (2020; 2021) e Petit (2009), integradas às proposições de Jauss (1994) e Iser (1996), acerca da Estética da Recepção. Os resultados obtidos demonstram os obstáculos que interferem na implementação da leitura literária no cenário prisional, bem como os atravessadores que limitam a adesão voluntária das pessoas em privação de liberdade aos projetos de remição de pena ou outras atividades de leitura literária. No entanto, reconhece-se a possibilidade de a leitura literária contribuir para que as pessoas privadas de liberdade estabeleçam uma relação de significação com o que leem e se constituam leitores, além de poder atuar no processo de ressocialização.
