André Luiz Mendes Athayde, Maria Izabel Rodrigues Oliveira
Si bien las relaciones entre género y trabajo son ampliamente exploradas en la literatura, no son investigadas con la misma frecuencia por enfoques transculturales, es decir, a través de una perspectiva que considere las posibles influencias de la cultura nacional sobre los valores, actitudes y comportamientos individuales. Este estudio tuvo como objetivo verificar, cuantitativamente, las diferencias entre brasileños y estadounidenses en cuanto a la comprensión de las desigualdades de género en el trabajo, discutiendo tales diferencias a la luz de las características culturales de los países comparados. Los datos de 2.596 estadounidenses y 1.762 brasileños fueron sometidos a pruebas estadísticas de correlación y comparación de medias. Los hallazgos indicaron que, en Brasil, existe una mayor tendencia a aceptar la desigualdad de género en el trabajo, resultado que se mostró compatible con las características sociodemográficas y el origen cultural brasileño, bajo la influencia del patriarcado y la alta distancia de poder, y el origen cultural estadounidense caracterizada por la unión de los pueblos en busca de la igualdad y la libertad para todos.
Palavras clave: desarrollo social; desigualdad en las organizaciones; sociedad brasileña; sociedad americana; estudio intercultural.
Embora as relações entre gênero e trabalho sejam amplamente exploradas na literatura, estas não são investigadas na mesma frequência por abordagens transculturais, isto é, por meio de uma perspectiva que considera as possíveis influências da cultura nacional nos valores, atitudes e comportamentos individuais. Este estudo objetivou verificar, quantitativamente, as diferenças entre brasileiros e americanos quanto ao entendimento sobre desigualdades de gênero no trabalho, discutindo-se tais diferenças à luz das características culturais dos países comparados. Dados de 2.596 americanos e 1.762 brasileiros foram submetidos a testes estatísticos de correlação e comparação de médias. Os achados apontaram que, no Brasil, há uma maior tendência de aceitação da desigualdade de gênero no trabalho, resultado que se mostrou compatível com características sociodemográficas e de formação cultural brasileira, sob influência do patriarcalismo e alta distância do poder, e de formação cultural americana, caracterizada pela união do povo em busca de igualdade e liberdade para todos.
Palavras-chave: desenvolvimento social; desigualdade nas organizações; sociedade brasileira; sociedade americana; estudo transcultural.
Although the relationships between gender and work are widely explored in the literature, they are not investigated with the same frequency by cross-cultural approaches, that is, through a perspective that considers the possible influences of national culture on individual values, attitudes, and behavior. This study aimed to verify, quantitatively, the differences between Brazilians and Americans regarding the understanding of gender inequalities at work, discussing such differences in light of the cultural characteristics of the countries compared. Data from 2,596 Americans and 1,762 Brazilians were submitted to statistical correlation and mean-comparison tests. The findings indicated that, in Brazil, there is a greater tendency to accept gender inequality at work, a result that proved to be compatible with sociodemographic characteristics and Brazilian cultural background, under the influence of patriarchy and high power distance, and American cultural background, characterized by the union of the people in search of equality and freedom for all.
Keywords: social development; inequality in organizations; brazilian society; american society; cross-cultural study.