Jefferson Alencar da Silva, Patricia Parra
O fenômeno do envelhecimento populacional tornou-se um dos principais desafios contemporâneos, demandando respostas sistêmicas que assegurem os direitos fundamentais da pessoa idosa, tais como saúde, dignidade e participação social. Este artigo explora a atividade física como instrumento de efetivação desses direitos, analisando seu papel na promoção do envelhecimento ativo e na concretização da cidadania plena da população idosa. Uma revisão sistemática da literatura foi realizada, aliando estudos das áreas de Educação Física, Direito e Políticas Públicas, para examinar as interações entre práticas corporais e garantias constitucionais. O estudo adota metodologia qualitativa, com análise documental de legislações e políticas, assim como pesquisa bibliográfica em portais científicos reconhecidos. Os resultados evidenciam que a atividade física regular está associada a benefícios multifatoriais, contribuindo significativamente para a saúde física e mental, autonomia, autoestima e integração comunitária da pessoa idosa. Além disso, destaca-se a importância do treinamento resistido como abordagem específica, respaldada por diversos estudos, na promoção da qualidade de vida. O artigo encerra ressaltando a necessidade de políticas intersetoriais, considerando limitações de acesso, custos e aspectos éticos, para ampliar o alcance das práticas corporais, garantindo a efetividade dos direitos do idoso e promovendo a cidadania ativa.