Temuco, Chile
El presente trabajo tiene por finalidad completar de forma expresa el reconocimiento de niños, niñas y adolescentes de nuestro país como sujetos de derecho y la consideración primordial de su interés superior, con su participación activa y derecho a ser oídos, garantizando su protección por parte del Estado chileno a nivel constitucional. Para la elaboración de este artículo se realizó una investigación de carácter cualitativo con enfoque deductivo. Estos principios ya reconocidos en Chile, tras la ratificación de la Convención sobre los Derechos del Niño, han ido provocado paulatinos cambios dentro del ordenamiento jurídico nacional en clave de familia, pero después de tres décadas aún no alcanzan el rango constitucional de protección. En este sentido, la niñez es absolutamente invisible en la actual Constitución, llegando incluso a preverse que se adquiere la condición de ciudadano o ciudadana, desde que la persona alcanza la mayoría de edad, es decir, una vez que se cumplen dieciocho años de edad. En vez de ser inclusiva, por el contrario, es absolutamente excluyente y discriminadora por lo que a cuestión etaria se refiere. Estamos frente a la instancia idónea con esta nueva constitución para que se reconozca la consideración primordial de su interés superior, rompiendo con la mirada actual dándole un enfoque distinto a la infancia donde se miren a las personas menores de edad como sujetos con derechos igualitarios a los demás seres humanos.
The purpose of this work is to expressly contemplate the recognition of children and adolescents in our country as subjects of law and the primary consideration of their superior interest, with their active participation and right to be heard, guaranteeing their protection by part of the Chilean State at the constitutional level. For the preparation of this article, qualitative research with a deductive approach was carried out. These principles, already recognized in Chile after the ratification of the Convention on the Rights of the Child, have led to gradual changes within the national legal system in terms of the family, but after three decades they still do not reach the constitutional level of protection. In this sense, childhood is absolutely invisible in the current Constitution, even foreseeing that the condition of citizenship is acquired from the moment the person reaches the age of majority, that is, once they reach 18 years of age. Instead of being inclusive, on the contrary it is absolutely exclusive and discriminatory as far as age is concerned. We are facing the ideal instance with this new constitution so that the primary consideration of its superior interest is recognized, breaking with the current perspective by giving a different approach to childhood where minors are viewed as subjects with equal rights to children and other human beings.
O objetivo desse trabalho é contemplar expressamente o reconhecimento das crianças e adolescentes do nosso país como sujeitos de direito e a consideração primordial do seu superior interesse, com sua ativa participação e direito a serem ouvidos, garantindo sua proteção por parte do Estado chileno, a nível constitucional. Para a elaboração desse artigo, foi realizada uma pesquisa qualitativa com abordagem dedutiva. Esses princípios, já reconhecidos no Chile após a ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança, levaram a mudanças graduais no ordenamento jurídico nacional em matéria de família, mas depois de três décadas ainda não atingiram o nível de proteção constitucional. Nesse sentido, a infância é absolutamente invisível na Constituição atual, mesmo prevendo que a condição de cidadão se adquira, a partir do momento em que a pessoa atinge a maioridade, ou seja, aos 18 anos. Em vez de ser inclusivo, pelo contrário, é absolutamente exclusivo e discriminatório no que diz respeito à idade. Estamos perante a instância ideal com esta nova constituição para que se reconheça a consideração primordial do seu interesse superior, rompendo com a perspectiva atual ao dar uma abordagem diferenciada da infância onde os menores são vistos como sujeitos com direitos iguais aos outros seres humanos.