Valena Jacob, Augusto Ferreira
El artículo discute la creciente propuesta de abolir la escala de trabajo 6x1 en Brasil, sustituyéndola por la jornada 4x3, defendiendo los innegables beneficios para los trabajadores en busca de una vida digna fuera del ambiente profesional. La exhaustiva rutina de la escala 6x1, legalmente amparada por la CLT y por la Constitución Federal, impide el descanso adecuado y la conciliación entre trabajo y vida personal. La Propuesta de Enmienda Constitucional (PEC) nº 8/2025, registrada por la Diputada Erika Hilton, tiene como objetivo alterar la Constitución Federal para implementar la jornada 4x3, reduciendo la jornada semanal de 44 a 36 horas, manteniendo el límite de 8 horas diarias. Con fundamento en una investigación teórica, bibliográfica y descriptiva, se concluye que la abolición de la escala 6x1 y la implementación de la jornada 4x3 representan una búsqueda por equilibrar la explotación del trabajo, priorizando el bienestar y la calidad de vida de los trabajadores sin necesariamente comprometer la eficiencia económica. La superación de la visión microeconómica de costos inmediatos por parte de los empleadores es crucial para reconocer los beneficios macroeconómicos de una jornada más humana. No obstante, la efectividad de este cambio depende de un enfoque multifacético que involucre la regulación de las horas extras y políticas de valorización salarial, garantizando que la reducción de la jornada promueva un desarrollo social y económico más justo y sostenible.
The article discusses the growing proposal to abolish the 6x1 work schedule in Brazil, replacing it with the 4x3 work schedule, advocating for the undeniable benefits for workers seeking a dignified life outside the professional environment. The exhausting routine of the 6x1 schedule, legally supported by the CLT (Consolidation of Labor Laws) and the Federal Constitution, prevents adequate rest and work-life balance. Constitutional Amendment Proposal (PEC) No. 8/2025, filed by Federal Deputy Erika Hilton, aims to amend the Federal Constitution to implement the 4x3 work schedule, reducing the weekly workload from 44 to 36 hours while maintaining the 8-hour daily limit. Based on a theoretical, bibliographic, and descriptive investigation, it is concluded that the abolition of the 6x1 schedule and the implementation of the 4x3 schedule represent a quest to balance labor exploitation, prioritizing the well-being and quality of life of workers without necessarily compromising economic efficiency. Overcoming the microeconomic view of immediate costs on the part of employers is crucial to recognize the macroeconomic benefits of a more humane work schedule. However, the effectiveness of this change depends on a multifaceted approach involving the regulation of overtime and wage appreciation policies, ensuring that the reduction of the work schedule promotes a fairer and more sustainable social and economic development.
O artigo discute a crescente proposta de abolir a escala de trabalho 6x1 no Brasil, substituindo-a pela jornada 4x3, defendendo os inegáveis benefícios para os trabalhadores em busca de uma vida digna fora do ambiente profissional. A exaustiva rotina da escala 6x1, legalmente amparada pela CLT e pela Constituição Federal, impede o descanso adequado e a conciliação entre trabalho e vida pessoal. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 8/2025, protocolada pela Deputada Erika Hilton, visa alterar a Constituição Federal para implementar a jornada 4x3, reduzindo a jornada semanal de 44 para 36 horas, mantendo o limite de 8 horas diárias. Com fundamento em uma investigação teórica, bibliográfica e descritiva, conclui-se que a abolição da escala 6x1 e a implementação da jornada 4x3 representam uma busca por equilibrar a exploração do trabalho, priorizando o bem-estar e a qualidade de vida dos trabalhadores sem necessariamente comprometer a eficiência econômica. A superação da visão microeconômica de custos imediatos por parte dos empregadores é crucial para reconhecer os benefícios macroeconômicos de uma jornada mais humana. No entanto, a efetividade dessa mudança depende de uma abordagem multifacetada que envolva a regulamentação das horas extras e políticas de valorização salarial, garantindo que a redução da jornada promova um desenvolvimento social e econômico mais justo e sustentável.