Brasil
Este es un estudio crítico del Proyecto de Ley Complementaria número 12/2024 lanzado por el gobierno Lula - Alckimin, con el objetivo de establecer una categoría de trabajadores intermediados por empresas - plataformas. El proyecto legislativo ofrece un concepto, obligaciones para los trabajadores y las empresas, además de establecer parámetros para el cálculo de la jornada laboral, el salario y el pago de las contribuciones a la seguridad social. Entre los conceptos sugeridos, se propone que las empresas adopten principios como la transparencia, la reducción de los riesgos inherentes al trabajo, la eliminación de todas las formas de discriminación, violencia y acoso en el trabajo y la eliminación del trabajo análogo al de esclavo. De esta forma, teniendo en cuenta las contradicciones entre la propuesta legislativa y los diversos estudios ya publicados, que van más allá de la necesidad de conceptualizar a los conductores como empleados o autónomos, este estudio se centrará en señalar la perversidad de la propuesta legislativa para extender en principio la erradicación del trabajo esclavo, especialmente en los empleos forjados en la era de la Industria 4.0, de la que la Uberización destaca como máximo exponente. Esperamos concluir que el concepto de esclavitud es soberano, indicando los riesgos de reducirlo a principio para banalizar la violencia en las relaciones laborales.
This is a critical study of the Complementary Bill number 12/2024 launched by the Lula - Alckimin government, with the aim of establishing a category of workers intermediated by companies - platforms. The legislative project offers a concept, obligations for workers and companies, as well as establishing parameters for calculating working hours, wages and the payment of social security contributions. Among the suggested concepts, it is proposed that companies adopt principles such as transparency, reducing the risks inherent in work, eliminating all forms of discrimination, violence and harassment at work, and eliminating work analogous to slavery. In this way, taking into account the contradictions between the legislative proposal and the various studies that have already been published, which go beyond the need to conceptualise drivers as employees or self-employed, this study will focus on pointing out the perversity of the legislative proposal to extend the eradication of slave labour in principle, especially in jobs forged in the era of Industry 4.0, of which Uberisation stands out as the greatest exponent. We hope to conclude that the concept of slavery is sovereign, indicating the risks of reducing it to a principle in order to trivialise violence in labour relations.
Trata-se de estudo crítico sobre o Projeto de Lei Complementar número 12/2024 lançado pelo governo Lula – Alckimin, com a finalidade de estabelecer uma categoria de trabalhadores intermediados por empresas – plataforma. O projeto legislativo oferece conceito, obrigações para os trabalhadores e empresas, além de estabelecer parâmetros para auferir jornada, salário e pagamento de contribuições previdenciárias. Dentre os conceitos sugeridos, propõe-se que as empresas adotem princípios como a transparência, redução dos riscos inerentes ao trabalho, eliminação de todas as formas de discriminação, violência e assédio no trabalho, e a eliminação do trabalho análogo ao escravo. Desse modo, levando em consideração as contradições da proposta legislativa com as diversas pesquisas já divulgadas, que ultrapassam a necessidade de conceituar os motoristas como empregados e autônomos, este estudo se voltará a indicar a perversidade da proposta legislativa em estender a erradicação ao trabalho escravo à princípio, sobretudo nos trabalhos forjados na era da indústria 4.0, da qual a uberização se destaca como maior expoente. Espera-se concluir pela soberania do conceito de escravidão, indicando os riscos de reduzi-lo à princípio com a finalidade de banalizar violências nas relações de trabalho.