Ghana
La posicionalidad es crucial para definir la participación, representación y acceso a la carrera profesional, especialmente en la industria creativa. Sin embargo, la industria creativa está marcada por la desigualdad y la discriminación, agravadas por la informalidad y la precariedad de la industria. Este artículo contribuye al debate sobre la discriminación de género en el sector creativo al destacar el contexto singular de Ghana. Analiza la posicionalidad interseccional de (que margina a) las artistas visuales en el ámbito de la creciente industria visual. Basándose en los tres principios de posicionalidad de Kezar y Lester, este artículo analiza la influencia de la intersección de la subrepresentación de género con un estereotipo geopolítico y expectativas socioculturales desfavorables en el posicionamiento desventajado de las artistas dentro de la industria. El estudio comprende una investigación cualitativa con mujeres artistas visuales en Ghana, que muestra que la representación minoritaria de mujeres ensombrece su identidad y reconocimiento profesional. Esta subrepresentación también propicia relaciones de poder desequilibradas que favorecen a los artistas masculinos en el acceso a la industria, la práctica y el crecimiento profesional. En contexto, las artistas visuales se enfrentan a una doble posición subordinada, como mujeres y como artistas no occidentales radicadas en el Sur Global, al colaborar con artistas occidentales. Esta subordinación racial se ve agravada por las dificultades de las artistas para encontrar un equilibrio entre las exigencias de sus carreras y las expectativas socioculturales asociadas a su género.
Positionality is crucial in determining career participation, representation, and access, especially in the creative industry. However, the creative industry is wrought with inequality and discrimination, which is heightened by the industry’s informality and precariousness. This paper contributes to discussions on gender discrimination in the creative sector by highlighting the unique context of Ghana. It discusses the intersectional positionality (that marginalizes) of female visual artists amidst the booming visual art industry. Drawing on the three tenets of positionality by Kezar and Lester, this paper analyzes the influence of the intersection of gender underrepresentation with a geo-political stereotype and unfavourable socio-cultural expectations in positioning female visual artists at a disadvantage in the industry. The study comprises qualitative research with female visual artists in Ghana, showing that the minority representation of females cast shadows on their professional identity and recognition. This underrepresentation also enables unbalanced power relations favoring male artists in industry entry, practice, and career growth. Contextually, female visual artists face double subordinate positioning, as females and as non-Western artists based in the Global South, when collaborating with Western artists. This racial subordination is further heightened by artists’ struggles to find a balance between the demands of their careers and socio-cultural expectations associated with their gender.
A posicionalidade é crucial para indicar a participação, representação e acesso à carreira, especialmente na indústria criativa. Essa indústria, contudo, é marcada por desigualdade e discriminação, que são intensificadas pela informalidade e precariedade prevalentes na indústria. Este artigo contribui para a discussão sobre discriminação de gênero no setor criativo, destacando o contexto único de Gana. Ele discute a posicionalidade interseccional de (que marginaliza) mulheres artistas visuais no âmbito da crescente indústria de arte visual. Com base nos três princípios da posicionalidade de Kezar e Lester, este artigo analisa a influência da intersecção entre sub-representação de gênero e estereótipo geopolítico associado a expectativas socioculturais desfavoráveis no posicionamento desvantajoso de mulheres artistas visuais na indústria. O estudo compreende pesquisa qualitativa com mulheres artistas visuais em Gana, mostrando que a representação minoritária de mulheres obscurece sua identidade profissional e reconhecimento. Essa sub-representação também permite relações de poder desiguais favorecendo artistas masculinos na entrada na indústria, prática e crescimento na carreira. Contextualmente, as mulheres artistas visuais enfrentam posicionamento duplamente subordinado, como mulheres e como artistas não ocidentais baseadas no Sul Global, ao colaborar com artistas ocidentais. Essa subordinação racial intensifica-se ainda mais pelas lutas das artistas por encontrar um equilíbrio entre as demandas de suas carreiras e as expectativas socioculturais associadas ao seu gênero.