Este artículo sitúa el problema teórico de la modernidad en el contexto histórico del cambio de siglo XX al XXI. Las nuevas teorías de la modernización señalan un punto de maduración de la reflexividad moderna, que ya no es sólo un objeto, sino que se constituye como un recurso metodológico para el análisis. La intensificación y expansión del encuentro entre la modernidad y el mundo no occidental ha ofrecido a la sociología un campo empírico fértil para la revisión teórica de sus herramientas de interpretación de la realidad. Basándome en el enfoque teórico de Wittrock sobre la constitución cultural de la modernidad, recurro a autores como Eisenstadt y Therborn para comparar las teorías de las modernidades múltiples y las modernidades enredadas. A la luz de estas delimitaciones generales, me remito a las contribuciones de Chaterjee, Samman y Göle para explorar la discusión sobre la modernidad desde la perspectiva de las sociedades no occidentales. En general, estas teorías enfatizan la no coincidencia entre modernización y occidentalización y el hecho de que el proyecto moderno se ha vuelto global, pero no universal. Las recientes conexiones de significado que han dado legitimidad a la experiencia moderna en el mundo no occidental constituyen un nuevo campo empírico para una vieja pregunta teórica: ¿qué es la modernidad?
O presente artigo situa o problema teórico da modernidade no contexto histórico de virada do século XX para o século XXI. As novas teorias da modernização indicam um ponto de maturação da reflexividade moderna, que deixa de ser apenas objeto, firmando-se também como recurso metodológico de análise. A intensificação e a expansão do encontro entre modernidade e mundo não ocidental têm oferecido à sociologia um campo empírico fértil para a revisão teórica de suas ferramentas de interpretação da realidade. A partir da abordagem teórica de Wittrock sobre a constituição cultural da modernidade, recorro a autores como Eisenstadt e Therborn para comparar as teorias das modernidades múltiplas e das modernidades entrelaçadas. À luz dessas delimitações gerais, remeto às contribuições de Chaterjee, Samman e Göle para explorar a discussão sobre modernidade na perspectiva de sociedades não ocidentais. No geral, essas teorias enfatizam a não coincidência entre modernização e ocidentalização e o fato de que o projeto moderno se tornou global, mas não universal. As recentes conexões de sentido que têm conferido legitimidade à experiência moderna no mundo não ocidental constituem um novo campo empírico para uma velha questão teórica: o que é a modernidade?
The present article puts the theoretical problem of modernity in the historical context of the turn of the 21st century. The new theories of modernization indicate a turning point of modern reflexivity, which ceases to be merely an object, also establishing itself as a methodological resource for analysis. The intensification and expansion of the encounter between modernity and the non-Western world have offered sociology a fertile empirical field for the theoretical revision of its tools for interpreting reality. Drawing from Wittrock's theoretical approach on the cultural constitution of modernity, I refer to authors like Eisenstadt and Therborn to compare the theories of multiple modernities and entangled modernities. In light of these general delineations, I refer to the contributions of Chatterjee, Samman, and Göle to explore the discussion on modernity from the perspective of non-Western societies. Overall, these theories emphasize the non-coincidence between modernization and Westernization and the fact that the modern project has become global but not universal. The recent connections of meaning that have conferred legitimacy to the modern experience in the non-Western world constitute a new empirical field for an old theoretical question: what is modernity?