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Gustavo Malagi, Idalmir dos Santos, Sergio Miguel Mazaro, Claudia Aparecida Guginski
The algal leaf spot, induced by Cephaleuros virescens Kunze, is a disease that happens in more than 300 species of plants in the tropical and subtropical areas of the globe. The colonies, of color characteristic red-orange, present a fluffy and rusted aspect, and they are shown salient on the leaf limbo. The lesions, on the leaf limbo, are rounded, isolated or coalescent. Since 1936 the disease has been verified in several states in the United States of America. In Brazil, the disease was detected in cashew (Anacardium occidentale), avocado (Persea americana), achiote (Bixa orellana) and in citros in the Ceará state. Symptoms of the disease were observed in leaves of citrus of located organic orchard in the experimental station of the Federal Technological University of Paraná, UTFPR, Campus Dois Vizinhos, Paraná state, Brazil. Samples of citrus leaf, presenting the algal leaf spot symptoms, were analyzed in the Laboratory of Phytopathology of the UTFPR, Campus Pato Branco, in March of 2007. For confirmation of the disease, the symptomatology and the morphology of the causative agent picture was compared with illustrations and descriptions of literature, for algal leaf spot, conferring with the same ones. The vegetative and reproductive structures of the causal agent of the disease were visualized in optic microscope (40x), being observed mycelia, composed for zoosporangiophores and characteristic zoosporangia of the algal, checking with the description and illustrations of literature, told for C. virescens Kunze. Thus, it was possible to diagnose for the first time, the algal leaf spot in citrus in Paraná state
A Mancha-de-Alga, induzida por Cephaleuros virescens Kunze, é uma doença que ocorre em mais de 300 espécies de plantas nas regiões tropicais e subtropicais do globo. As colônias de cor vermelho-laranja característica, apresentam um aspecto felpudo, ferruginoso e se mostram salientes sobre o limbo. As lesões sobre o limbo são também arredondadas, isoladas ou coalescentes. Desde 1936 a doença tem sido constatada em vários estados nos Estados Unidos. No Brasil, a doença foi relatada em caju, abacate, urucum e, em citros no estado do Ceará. Sintomas da doença foram observados em folhas de citros oriundas de pomar orgânico localizado na estação experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Campus Dois Vizinhos, no estado do Paraná. Amostras de folhas de citros apresentando os sintomas de Mancha-de-Alga foram analisadas no Laboratório de Fitopatologia da UTFPR, Campus Pato Branco, em março de 2007. Para confirmação da doença, o quadro sintomatológico bem como a morfologia do agente causal foi comparado com as ilustrações e descrições da literatura para Mancha-de-Alga, conferindo com as mesmas. As estruturas vegetativas e reprodutivas do agente causal da doença foram visualizadas em microscópio óptico e estereoscópico (40x), sendo observados zoosporangióforos, e zoosporângios característicos da alga, conferindo também, com as descrições e ilustrações da literatura relatadas para C. virescens Kunze. Assim, foi possível diagnosticar pela primeira vez a ocorrência da Mancha-de-Alga em citros no estado do Paraná
