Madrid, España
Colombia ha atravesado, en los últimos años, por diversos acontecimientos sociohistóricos generados por el conflicto armado, que a su vez se ha derivado de la desigualdad social, especialmente en lo referente a la propiedad de la tierra. Se han adelantado varios procesos con grupos al margen de la ley durante diferentes gobiernos, que han pretendido alcanzar la tan anhelada paz, inclinándose por concebir un espacio sociopolítico ajustado a una nueva realidad social, que permita la participación política de nuevos actores y, de esta manera, generar una política más incluyente. Algunos grupos armados, como las disidencias de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) y el Ejército de Liberación Nacional (ELN), han participado de manera activa en estos procesos; sin embargo, y pese a los logros alcanzados con los Acuerdos, el fenómeno del conflicto armado en el país se ha trasformado, impactando así diferentes esferas de la sociedad. Estas luchas oscilan desde la disputa por el poder político hasta el control y la tenencia de la tierra, lo que hace que el territorio se considere un elemento esencial de la lucha armada, por lo que esta propende por una nueva redistribución de la tierra, es decir, una reforma agraria. El Gobierno nacional ha implementado políticas públicas con un enfoque de género, acción que tiene por objetivo asegurar el retorno de la familia a la zona rural y, así, garantizar, entre otras exigencias, el autoabastecimiento que brinde condiciones de vida digna para la familia y, en especial, para la mujer.
In recent years, Colombia has gone through various socio-historical events generated by the armed conflict, which in turn has resulted from social inequality, especially in relation to land ownership. Several processes have been carried out with illegal groups during different governments, which have sought to achieve the longed-for peace, leaning towards conceiving a socio-political space adjusted to a new social reality, that allows the political participation of new actors and, thus, generate a more inclusive policy. Some armed groups, such as the dissidents of the Revolutionary Armed Forces of Colombia (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia) (FARC) and the National Liberation Army (Ejército de Liberación Nacional) (ELN), have actively participated in these processes; however, and despite the achievements of the Agreements, the phenomenon of armed conflict in the country has been transformed, thus affecting different spheres of society. These struggles range from the dispute for political power to land control and tenure, which means that territory is considered an essential element of the armed struggle, which is why it calls for a new redistribution of land, that is, an agrarian reform. The national government has implemented public policies with a gender focus, an action that aims to ensure the return of the family to the rural zone and, thus, guarantee, among other demands, self-sufficiency that provides decent living conditions for the family and, especially, for women.
A Colômbia vem atravessando, nos últimos anos, por diversos acontecimentos sócio-históricos gerados pelo conflito armado, que, por sua vez, se deriva da desigualdade social, especialmente no que se refere à propriedade da terra. Vários processos com grupos à margem da lei vêm sendo realizados durante diferentes governos, que pretendem alcançar a anelada paz, inclinando-se por conceber um espaço sociopolítico ajustado a uma nova realidade social que permita a participação política de novos atores e, dessa maneira, seja gerada uma política mais inclusiva. Alguns grupos armados, como as dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o Exército de Liberação Nacional vêm participando de maneira ativa nesses processos; contudo, e apesar das conquistas atingidas com os acordos, o fenômeno do conflito armado no país vem se transformando, impactando assim diferentes esferas da sociedade. Essas lutas oscilam desde a disputa pelo poder político até o controle e a posse da terra, o que faz com que o território seja considerado um elemento essencial da luta armada, razão pela qual esta propende por uma nova redistribuição da terra, isto é, uma reforma agrária. O governo nacional vem implementando políticas públicas com um enfoque de gênero, ação que tem o objetivo de garantir o retorno da família à zona rural e, assim, garantir, entre outras exigências, o autoabastecimento que ofereça condições de vida digna para a família e, em especial, para a mulher.