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O presente estudo teve por objetivo avaliar o comportamento de 18 linhagens de trigo introduzidas do Centro Internacional de Melhoramento do Milho e Trigo (CIMMYT), México, e duas cultivares-controle: IAC-24 e IAC-289, quanto à produção de grãos, estatura de plantas, resistência ao acamamento, ciclo da emergência ao florescimento e resistência à ferrugem-da-folha, em experimentos instalados em três locais do Estado de São Paulo: Monte Alegre do Sul, no período de 1999 a 2002, Mococa de 2001 a 2004 e Tatuí nos anos de 2001, 2002 e 2004. Os experimentos foram instalados em condições de solo ácido corrigido com calcário e sob irrigação por aspersão, utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. A tolerância à toxicidade de alumínio dos genótipos foi avaliada, em condições de laboratório, empregando-se soluções nutritivas contendo 0, 2, 4, 6, 8 e 10 mg L-1 de Al3+. Foi possível identificar linhagens apresentando bom comportamento agronômico para eventual lançamento aos agricultores e ou para serem utilizadas como genitores em programas de cruzamentos. A linhagem semi-anã 13 (HAHN/2*WEAVER) mostrou elevado rendimento de grãos, resistência à ferrugem-da-folha e tolerância ao alumínio. A linhagem 18 [KAUZ*2//TC*6/RL5406(RL6043) /3/KAUZ] destacou-se pelo porte reduzido e resistência ao acamamento; a 12 (HAHN/2*WEAVER) pela resistência à ferrugem-da-folha, a 6 (TURACO) e 17 (DESCONHECIDO) pela precocidade para florescer. As cultivares IAC-24 e BH-1146 e as linhagens 4 (MOCHIS T 88), 6, 8 (PRINIA), 9 (TURACO/CHIL), 12, 19 (ALDAN/IAS 58//OPATA) apresentaram elevada tolerância à toxicidade de alumínio.
