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Brasil
A rotação de culturas com o arroz irrigado visa principalmente reduzir a infestação de plantas daninhas pelo uso de herbicidas não seletivos à cultura do arroz. Embora as condições edafoclimáticas de várzea não assegurem rendimentos estáveis, a cultura da soja apresenta-se como uma alternativa de cultivo na região Sul do Rio Grande do Sul. Nessa condição, um dos principais fatores que limitam o potencial de produtividade da cultura da soja é a competição com as plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas pós-emergentes, aplicados em dois volumes de calda, no controle de plantas daninhas e sua seletividade à cultura da soja, cultivar Codetec-205. Para isso, instalou-se um experimento no Centro Agropecuário da Palma, UFPel, na estação de crescimento 2002/03. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, comparando os herbicidas: chlorimuron-ethyl (20 g ha-1), chloransulam-methyl (40 g ha-1), fomesafen (250 g ha-1), imazethapyr (100 g ha-1), lactofen (168 g ha-1) e chlorimuron-ethyl + lactofen (20 + 168 g ha-1) em dois volumes de calda herbicida (100 e 200 L ha-1) aplicados, em pós-emergência, sobre a cultura e as plantas daninhas. Os herbicidas apresentaram eficiente controle sobre Portulaca oleracea e Amaranthus lividus, independentemente do volume de calda utilizado. Aeschynomene denticulata monstrou tolerância aos tratamentos herbicidas testados. Todos os herbicidas foram seletivos para a cultura da soja. De um modo geral, a variação do volume de calda aplicada não exerceu interferência na eficácia dos tratamentos herbicidas.
