Lituania
O objetivo deste artigo é examinar o cenário em evolução dos esforços investigativos conjuntos (públicos e privados), especialmente quanto aos novos atores e na crescente importância da coleta de provas digitais em zonas de conflito. Aborda-se o papel das organizações da sociedade civil (OSCs) na coleta de provas, analisando essa questão sob uma perspectiva histórica e jurídica. O artigo discute a integração das provas digitais coletadas nas investigações em curso, destacando os obstáculos práticos encontrados. Também apresenta estudos de caso em que as OSCs intervieram quando as autoridades estatais falharam em investigar de forma eficaz crimes internacionais graves, mostrando como essas organizações contribuem para a modernização dos mecanismos investigativos por meio do uso de tecnologia. À medida que a tecnologia digital se torna cada vez mais central para a atividade criminosa, as autoridades de aplicação da lei enfrentam o desafio de adaptar suas técnicas investigativas a esse novo cenário digital. Este artigo sugere oportunidades de cooperação entre organizações públicas e órgãos de persecução penal e enfatiza a importância da cooperação interdisciplinar para acompanhar a evolução do panorama criminal digital. O artigo utiliza uma combinação de métodos científicos gerais e especializados. Os resultados destacam a importância da contínua inovação, colaboração interdisciplinar e desenvolvimento de políticas para melhores estruturas e cooperação.
The purpose of this article is to examine the evolving landscape of joint investigative efforts (public and private), with a particular focus on new actors, and the emerging importance of digital evidence collection in conflict zones. It addresses the role of civil society organizations (CSOs) in collecting evidence, analyzing this from historical and legal perspectives. The article discusses the integration of collected digital evidence into ongoing investigations, highlighting the practical obstacles encountered. It also presents case studies where CSOs have intervened when state authorities failed to effectively investigate core international crimes, showcasing how these organizations contribute to modernizing investigative mechanisms using technology. As digital technology becomes increasingly central to criminal activity law enforcement bodies are challenged to adapt their investigative techniques to this new digital landscape. This article suggests opportunities for cooperation between public organizations and law enforcement agencies and emphasizes the importance of interdisciplinary cooperation to keep pace with the evolution of the digital criminal landscape. The article uses a combination of general scientific and specialized methods. The results highlight the importance of continued innovation and interdisciplinary collaboration, and policy development for better frameworks and cooperation.