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Gustavo Poblete Espíndola
El artículo justifica un estándar de suficiencia probatoria para crímenes de lesa humanidad. Para lograr ese objetivo, la investigación se divide en tres partes. Primero, evidencia la ausencia de una explicación exhaustiva que justifique la aplicación de un estándar de prueba en la justicia transicional. Segundo, adopta un modelo procesal alternativo como método para fijar un estándar de suficiencia probatoria flexible, diferente de aquel usado en juicios penales. Tercero, diseña el argumento de la asimetría de las posiciones procesales para reducir la exigencia probatoria mediante la exposición de dos razones centrales: la desventaja injustificada que sufre la víctima de crímenes contra la humanidad y las limitaciones de la sanción jurídica impuesta por estos delitos. Por último, el artículo concluye que la aplicación de un estándar de prueba diferenciado solo es posible frente a casos excepcionales, como serían aquellos juicios asociados a graves violaciones de derechos humanos.
O artigo propõe um standard probatório no julgamento de crimes contra a humanidade. Para atingir tal objetivo, a pesquisa está dividida em três partes. Em primeiro lugar, destaca-se a ausência de uma explicação rigorosa que justifique a aplicação de um standard de prova na justiça transicional. Em segundo, apresenta-se um modelo alternativo processual como método de fixação dos graus de suficiência probatória flexível, que se diferencia daquele utilizado em julgamentos criminais. Por fim, elabora o argumento da assimetria de posições processuais para expor dois aspectos centrais: a injustificada desvantagem da vítima de graves violações de direitos humanos e as limitações da sanção jurídica imposta por tais delitos. Por último, o artigo conclui que a aplicação de um standard de prova diferenciado só é possível em casos excepcionais, como seriam aqueles julgamentos associados a graves violações dos direitos humanos.
The article justifies a standard of proof for crimes against humanity. In order to achieve that objective, this investigation is divided into three parts. Firstly, it reflects the absence of an exhaustive explanation that justifies the application of a standard of proof in transitional justice. Secondly, it adopts an alternative procedural model as a method to set a flexible standard of proof, different from these used in criminal trials. Thirdly, it designs the argument of procedural asymmetries to expose two central aspects: the unjustified disadvantage suffered by the victim of crimes against humanity and the limitations of the legal sanction imposed for these crimes. Lastly, the article concludes that the application of a differentiated standard of proof is only possible in exceptional cases, such as those trials associated with serious human rights violations.
