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Este trabalho apresenta uma experiência educacional com alunos indígenas da Escola Indígena Estadual Camilo Narciso, localizada na comunidade Kumarumã, onde foram abordadas questões relacionadas ao acúmulo de lixo na aldeia e sua relação com a educação matemática. A proposta envolve ações que discutiam a problemática do lixo na aldeia. A partir da problematização do lixo e da coleta coletiva do lixo ocorrido com os alunos, foi feito atividades para o ensino de matemática com uma turma do quinto ano onde foi possível discutir operações fundamentais (soma, adição e subtração), além de trabalhar conteúdos de classificação, separação, área, frequência. Os alunos participaram ativamente, refletindo sobre a importância da gestão dos resíduos sólidos e incentivando familiares e moradores próximos a adotarem práticas sustentáveis, além disso foi possível trabalhar de forma contextualizada utilizando as quatro operações matemáticas em um contexto aplicado, demonstrando como a matemática pode ser trabalhada além da sala de aula.
