O presente artigo investiga o impacto do sexismo na trajetória profissional das mulheres, evidenciando como a discriminação de gênero perpetua desigualdades no mercado de trabalho. Uma pesquisa aponta que as mulheres enfrentam disparidades salariais significativas, com uma média de 20% a menos em comparação aos homens, além de estarem sub-representadas em cargos de liderança, onde apenas 29% das posições são ocupadas por elas. A análise de interseccionalidade revela que a opressão de gênero se entrelaça com raça e classe, intensificando as dificuldades enfrentadas por mulheres negras, que frequentemente são relegadas a funções subalternas. O estudo também aborda o assédio sexual e a divisão desigual das responsabilidades domésticas, fatores que limitam o desenvolvimento profissional feminino. Dados recentes indicam que, apesar de uma maior presença feminina em ambientes acadêmicos, apenas 39,3% dos cargos gerenciais no Brasil são ocupados por mulheres. Além disso, elas enfrentam uma carga desproporcional de trabalho não remunerado e dificuldades em conciliar maternidade e carreira. O trabalho conclui que é essencial implementar políticas públicas e práticas organizacionais que promovam a equidade de gênero e a inclusão, destacando a necessidade de um esforço coletivo para combater as múltiplas formas de opressão que comprometem o reconhecimento e a ascensão profissional das mulheres.