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O trânsito é um sistema dinâmico, interconectado a partir das dimensões sociais, culturais, econômicas e ambientais. Dados do DATASUS indicam cerca de 45 mil mortes anuais por acidentes terrestres no Brasil, com um custo estimado de R$ 50 bilhões, segundo o Ipea. Diante desse cenário, é necessário a implementação de uma abordagem educacional que vá além da transmissão de normas, promovendo valores humanitários e a formação de cidadãos críticos e conscientes. Este estudo fundamenta-se no pensamento complexo de Edgar Morin (2015; 2003; 2002;1999), propondo uma abordagem transdisciplinar e integrada como contribuição para o trabalho pedagógico com a temática do trânsito na escola. Para tanto realizou-se a análise dos princípios hologramático, retroativo, recursivo de autonomia/dependência, dialógico e de reintrodução do conhecimento, visando a articular uma compreensão de como a educação para o trânsito pode ser compreendida dentro da visão da Complexidade. Tem-se como problema: Qual a contribuição da Complexidade de Morin para a abordagem da educação para o trânsito na escola? E como objetivo geral: Analisar a contribuição dos princípios da Complexidade para a abordagem da educação para o trânsito na escola A metodologia adotada foi a revisão bibliográfica, permitindo investigar como essa abordagem pode transcender os limites escolares, abrangendo a relação indivíduo-sociedade. Os resultados indicam que a educação para o trânsito, quando inserida nesse contexto, contribui para a formação de cidadãos mais responsáveis, críticos e conscientes dos desafios contemporâneos. Assim, reforça-se a necessidade de um ensino que integre múltiplas perspectivas e favoreça uma convivência social sustentável e segura.
