Os clubes de ciências configuram-se como uma proposta de ensino e aprendizagem na qual encontros regulares são realizados por pessoas que se reúnem para explorar e discutir a ciência. Geralmente, ocorrem em ambientes formais de educação, como as escolas e as universidades. O presente estudo, teve por objetivo conhecer de modo mais aprofundado a estratégia de educação museal adotada pelo Setor de Assistência ao Ensino do Museu Nacional em 2018, chamada “Ciência na quinta: Clube de Jovens Cientistas do Museu Nacional”. Trata-se de uma experiência de clube de ciência no museu. Por meio da análise qualitativa, investigou-se a importância que o do clube de ciências teve na vida dos jovens participantes, (alunas/os de escolas públicas municipais do Rio de Janeiro). Através de entrevistas realizadas com os sujeitos envolvidos no clube do museu obteve-se um panorama sobre sua trajetória, organização, parceria, passos de implementação e percepções dos ex-clubistas. As análises permitiram concluir que esse projeto proporcionou uma relevante aproximação dos estudantes aos museus, criando neles um sentimento de pertencimento e uma compreensão dos museus como um ambiente de construção de conhecimentos científicos, aprendizagem, socialização e lazer.