Argentina
Tradicionalmente, la relación entre el yo y la experiencia se ha entendido a través de la conciencia, que no solo experimenta sino que también “crea” la experiencia, reflejando una noción arraigada desde Aristóteles. Para la filosofía moderna, la conciencia tiene la capacidad de categorizar y comprender lo percibido. Desde la perspectiva de Levinas, la conciencia y la comprensión se ven como actividad y poder simultáneamente. Sin embargo, surge la pregunta: ¿Es la experiencia de un objeto finito comparable a la experiencia de lo infinito o absoluto? La experiencia religiosa expone al yo a un acontecimiento que no puede ser comprendido por la actividad sintetizadora de la conciencia, según Levinas. Para abordar esta cuestión, utilizaremos conceptos que van más allá de la filosofía clásica, como la trascendencia, la intencionalidad invertida (bouleversé), lo infinito y Dios. Nuestro objetivo es demostrar que la percepción y la representación subjetiva de lo absoluto difiere fundamentalmente de la de cualquier otro fenómeno. Exploraremos con Levinas el uso de un lenguaje no ontológico que pueda expresar lo invisible e “incognoscible” de la experiencia religiosa, sin abandonar el discurso ontológico. En síntesis, busco dilucidar cómo la experiencia del absoluto desafía las categorías tradicionales de la conciencia y la comprensión, y cómo un enfoque filosófico alternativo puede arrojar luz sobre esta compleja dinámica.
Traditionally, the self-experience relationship has been viewed through consciousness, which not only undergoes but also shapes experiences, echoing Aristotle’s notion. In modern philosophy, consciousness categorizes and comprehends perceptions. Levinas sees consciousness and understanding as simultaneous activity and power. However, a question arises: Is experiencing a finite object comparable to the experience of the infinite or Absolute? According to Levinas, religious experiences surpass consciousness’s synthesizing capacity. To tackle this, we’ll employ concepts beyond classical philosophy like transcendence, inverted (bouleversé) intentionality, the infinite, and God. Our aim is to show that subjective perception and representation of the Absolute fundamentally differ from other phenomena. With Levinas, we’ll explore using a non-ontological language to express the invisible and “unknowable” in religious experiences while maintaining an ontological discourse. In essence, I seek to clarify how experiencing the Absolute challenges traditional consciousness and understanding categories, and how an alternative philosophical approach can illuminate this complex dynamic
Tradicionalmente, a relação entre o eu e a experiência tem sido entendida através da consciência, que não só experimenta mas também “cria” a experiência, refletindo uma noção arraigada desde Aristóteles. Para a filosofia moderna, a consciência tem a capacidade de categorizar e compreender o percebido. A partir da perspectiva de Levinas, a consciência e a compreensão são vistas como atividade e poder simultaneamente. No entanto, surge a pergunta: A experiência de um objeto finito é comparável à experiência do infinito ou Absoluto? A experiência religiosa expõe o eu a um acontecimento que não pode ser compreendido pela atividade sintetizadora da consciência, segundo Levinas. Para abordar esta questão, utilizaremos conceitos que vão além da filosofia clássica, como a transcendência, a intencionalidade invertida (bouleversé), o infinito e Deus. Nosso objetivo é demonstrar que a percepção e representação subjetiva do Absoluto difere fundamentalmente da de qualquer outro fenômeno. Exploraremos com Levinas o uso de uma linguagem não ontológica que possa expressar o invisível e o “incognoscível” da experiência religiosa, sem abandonar o discurso ontológico. Em síntese, busco elucidar como a experiência do absoluto desafia as categorias tradicionais da consciência e da compreensão, e como uma abordagem filosófica alternativa pode lançar luz sobre essa complexa dinâmica.