Eduardo Antunes, Ana Marta M. Flores
Aunque los medios digitales se han convertido en partes integrales de la vida cotidiana de los jóvenes adultos, aún no está claro si los medios centrados en la salud, como las aplicaciones, tienen la misma importancia. Este estudio explora los patrones de uso de aplicaciones de salud entre jóvenes adultos en Portugal, analizando datos de seguimiento de 342 participantes durante 90 días. Los principales resultados revelan que, contrariamente a las tendencias globales, el compromiso con las aplicaciones de salud sigue siendo relativamente bajo. Aunque la pandemia de COVID-19 llevó a una mayor adopción de ciertas aplicaciones relacionadas con la salud pública, este aumento no se tradujo en un uso sostenido. Las disparidades de género y región fueron las más evidentes, siendo las mujeres y los jóvenes adultos en Lisboa quienes presentaron mayores niveles de uso. Además, el estudio destaca que buena parte del uso de estas aplicaciones está relacionada con el contexto de la COVID-19, cuando éstas funcionaban más como herramientas para cumplir con requisitos institucionales — como los certificados de vacunación — que como medios para prácticas constantes de autocuidado. Nuestros hallazgos cuestionan las suposiciones sobre la adopción generalizada de tecnologías de seguimiento de la salud y destacan la necesidad de seguir investigando los factores socioculturales que configuran el compromiso sostenido con la salud digital en Portugal y en otros contextos.
While digital media have become integral parts of young adults' everyday lives, it remains unclear whether health-focused media, like health apps, hold the same importance. This study explores health app usage patterns among young adults in Portugal, analysing tracking data from 342 participants over 90 days. The main findings reveal that contrary to global trends, engagement with health apps remains relatively low. Although the COVID-19 pandemic led to increased adoption of certain public health-related apps, this surge did not translate into sustained engagement. Gender and regional disparities were the most evident, with women and young adults in Lisbon showing higher usage levels. Additionally, the study highlights that a portion of the health app usage is connected with the COVID-19 context, where those apps function more as tools for navigating institutional requirements—such as COVID-19 certifications—rather than for sustained self-care practices. Our findings challenge assumptions about the widespread adoption of health-tracking technologies and emphasise the need for further research on sociocultural factors shaping digital health engagement in Portugal and beyond.
Embora os média digitais sejam essenciais na vida quotidiana dos jovens adultos, permanece por esclarecer se os focados na saúde, como aplicações de saúde, têm a mesma relevância. Este estudo explora os padrões de utilização de apps de saúde entre jovens adultos em Portugal, analisando dados de tracking de 342 participantes por 90 dias. As principais conclusões revelam que, contrariamente às tendências internacionais, a utilização de apps de saúde continua a ser relativamente baixa. Apesar de a pandemia de COVID-19 ter aumentado a adesão a determinadas aplicações relacionadas com a saúde pública, este incremento não se traduziu numa utilização sistemática. As disparidades de género e regionais foram as mais evidentes, com as mulheres e os jovens de Lisboa a apresentarem maiores utilizações. Adicionalmente, o estudo destaca que uma parte dessa utilização está relacionada com o contexto da COVID-19, em que essas apps funcionam mais como ferramentas para navegar imperativos institucionais - como certificações COVID-19 - do que como práticas sustentadas de autocuidado. As constatações desafiam as premissas acerca da adoção generalizada de tecnologias de rastreio da saúde e sublinham a necessidade de mais investigação sobre os fatores socioculturais que moldam o envolvimento digital na saúde em Portugal e não só.